Às vésperas do maior prêmio da história, a Caixa Econômica Federal desmentiu algumas das fake news mais “populares” sobre loterias. De acordo com a instituição, a circulação dessas informações falsas não é novidade, mas a quantidade em que elas estão sendo espalhadas fez com que o banco federal administrador dos sorteios divulgasse uma nota esclarecendo as principais mentiras difundidas via internet e redes sociais. 

A Mega da Virada, que será sorteada pela Caixa no próximo domingo, 31, deve pagar o valor de R$ 570 milhões aos acertadores. Os atrasados poderão fazer sua aposta até às 17h do mesmo dia do sorteio.

Veja quais são as cinco Fake News mais comuns

Ganhadores são sempre dos mesmos locais

Muitas pessoas acreditam que os ganhadores são sempre da mesma região. Isso provoca especulações de que existe uma preferência geográfica. No entanto, a Caixa informa que os ganhadores são determinados exclusivamente pela aleatoriedade dos números sorteados. Porém, o banco ressalta que quanto mais apostas forem feitas em determinadas regiões, mais possibilidade terá de acertar as dezenas. 

Apostas realizadas pela internet não são seguras

De acordo com o banco, todas as plataformas disponibilizadas são protegidas por medidas de segurança rigorosas, garantindo a proteção de dados pessoais e a integridade das transações. Além do concurso e dos números escolhidos, cada aposta fica registrada com data e hora, número do bilhete, código de segurança e outras informações que identificam de forma única a transação.

A Caixa sabe com antecedência quem são os ganhadores

O banco esclarece que isso não é verdade, já que a identificação do apostador não está vinculada ao registro da aposta, mesmo feita em ambiente eletrônico. Sendo assim, somente é possível fazer essa identificação após sua apresentação para receber o prêmio, portando o comprovante da aposta, em uma agência da Caixa. 

Lenda da bolinha mais leve

A alegação de que as bolas numeradas usadas nos sorteios possuem pesos diferentes tem sido a mentira mais popular. Segundo a Caixa, essa é outra falácia. Todas as bolinhas utilizadas nos sorteios são fabricadas em borracha maciça e possuem o mesmo peso e diâmetro, de 66 gramas e 50 milímetros, respectivamente. 

Sorteio sem fiscalização

Outra notícia inverídica dissemina a ideia de que os sorteios não são fiscalizados, levantando questionamentos sobre a transparência dos resultados. Segundo o banco, todos os sorteios são acompanhados por auditores independentes e por representantes do público. “São pessoas selecionadas do público presente no local do sorteio, sem qualquer interferência ou indicação da Caixa”, explica a gerente executiva da Superintendência Nacional de Loterias da Caixa, Bárbara Sakamoto. 

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