Buonaduce lança propostas de valorização da mulher advogada
30 setembro 2015 às 17h15

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Medidas seguem plano nacional e devem ser implantadas já a partir de 2016
O pré-candidato à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Goiás (OAB-GO) Flávio Buonaduce apresentou, nesta terça-feira (30/9), propostas específicas para as mulheres advogadas. O anúncio foi feito durante o II Encontro de Mulheres de Carreira Jurídica, na sede do Tribunal Regional do Trabalho, na capital.
Na ocasião, Buonaduce afirmou que sua gestão será pautada pelo Plano Nacional de Valorização da Mulher Advogada, publicado nesta terça-feira pelo Conselho Federal da OAB. “Meu primeiro compromisso é implementar todas as diretrizes do Plano a partir de 2016”.
Segundo Buonaduce, as demais propostas foram elaboradas a partir de reuniões do grupo “Advogadas Fortes com o Movimento Observatório da advocacia Goiana”. Durante esses encontros surgiram demandas como a de isenção do pagamento da anuidade da OAB-GO no ano em que a advogada se tornar mãe, inclusive por adoção. A sugestão foi incorporada por Buonaduce em s
O pré-candidato também apresentou outras propostas para as advogadas mães, como a criação de ambientes destinados às advogadas em fase de amamentação nos recintos jurídicos. Ainda com foco nas mulheres da carreira jurídica, Buonaduce propôs que as advogadas lactantes recebam atendimento prioritário nos locais de exercício da carreira advocatícia.
De acordo com a advogada Flávia Fernandes, vice-presidente da comissão da mulher advogada da OAB-GO e conselheira do Conselho Estadual da Mulher, as propostas apresentadas por Flávio Buonaduce vêm ao encontro das necessidades da mulher. “A gente percebe que em momento algum ele falou de propostas que não são possíveis de serem realizadas”, expôs.
Confira as propostas para as advogadas anunciadas por Flávio Buonaduce:
1) Implementar todas as regras do Plano a partir do dia 1º de Janeiro de 2016, apesar de ter o ano inteiro para implantar:
2) Defender a igualdade de tratamento entre gêneros;
3) Fortalecer a Comissão da Mulher Advogada. Qualquer tipo de política a ser adotada para as mulheres deve passar pela Comissão;
4) Criar Comissões das Mulheres Advogadas nas subseções;
5) Criar um Congresso Estadual da Mulher Advogada que deve ocorrer a cada triênio. Dentro da Conferencia Estadual da Advocacia, ter um painel específico focado nas necessidades das advogadas;
6) Criar espaços específicos para as advogadas lactantes nos ambientes forenses;
7) Atendimento preferencial das advogadas lactantes na sustentação oral;
8) Dentro do projeto de modificação da comissão de prerrogativas estadual, criar um link no portal do Observatório da Advocacia para um disque-prerrogativas virtual para o atendimento em caso de descumprimento de prerrogativas específicas em relação às advogadas;
9) A utilização da Escola Superior de Advocacia para implementar grandes debates em relação à legislação específica sobre a mulher
10) Observação da cota de 30% de mulheres tentando extrapolar a cota;
11) Realização de uma pesquisa para a construção do perfil da advogada goiana.
12) Manutenção do pagamento de benefício às advogadas que dão à luz com a devolução do valor correspondente à anuidade.