Interventor federal em 2018, o ex-candidato a vice-presidente General Braga Netto foi responsável pela promoção do delegado Rilvado Barbosa. O agente foi preso neste domingo, 24, pela Polícia Federal (PF) por participação na morte da vereadora carioca Marille Franco.

À época, o nome de Barbosa havia sido contraindicado pela área de inteligência. Ele foi empossado como chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro um dia antes do crime.

O delegado de polícia pode ter participação na preparação do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes. As suspeitas levantadas pela PF são de que o agente garantiria a impunidade dos irmãos Brazão, presos na manhã deste domingo, 24.

Em 2019, o delegado da PF Leandro Almada relatou que o Barbosa deveria ser investigado pelo Ministério Público do Rio (MP-RJ) por suspeita de receber R$ 400 mil em propina para atrapalhar as investigações do assassinato.

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