José Nelto afirma que correligionário segue as orientações do partido. Marcos Feliciano corre risco de ser expulso por cogitar ser vice de Bolsonaro em 2022

Deputados federais: pastor Marco Feliciano e José Nelto | Fotos: reprodução
O deputado José Nelto (Podemos) conversou com o Jornal Opção nesta terça-feira, 22, e defendeu o seu correligionário Marco Feliciano, convocado pela sigla em São Paulo a dar esclarecimentos sobre acusações de que teria cogitado uma possível composição de chapa com Bolsonaro em 2022.
Para Nelto, o imbróglio é regional, ficando restrito a São Paulo. “Como líder da bancada eu não comento esse tipo de desavença, mas até que se prove eu estou do lado do Feliciano”, defendeu o parlamentar goiano, que afirma: “Na Câmara ele [Marco Feliciano] segue todas as votações”, afastando a tese de infidelidade partidária.
Solicitação de esclarecimento
A informação sobre o convite feito pelo presidente do partido em São Paulo, Mario Covas Neto a Feliciano foi publicada pela jornalista Mônica Bergamo, em sua coluna na Folha de S. Paulo. Segundo a jornalista, a solicitação teria sido motivada por outros correligionários, que questionam junto ao presidente Mario Covas declarações de Feliciano.
Para os parlamentares não satisfeitos, as declarações enfraquecem o candidato natural do partido ao pleito presidencial de 2022: o senador Álvaro Dias.
Entre as frases destacadas está a declaração de que, em 2022, Bolsonaro “terá um vice-presidente evangélico” e se colocou à disposição. A jornalista destaca que Mario afirmou que de fato Feliciano estaria indo contra o caminho estabelecido pelo partido, de ser independência ao governo.
Sobre 2022, José Nelto afirma que não está na hora de discutir o pleito presidencial e resumiu a confusão a questão local.
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