Variante Delta: Goiás não irá diminuir intervalo entre as doses da AstraZeneca
09 julho 2021 às 11h35
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Em nota, Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) explica que segue as orientações do Ministério da Saúde; prazo atual é de 12 semanas, mas alguns estados reduziram com a intenção de ampliar proteção contra variante Delta
Apesar de alguns estados estarem reduzindo o intervalo entre a primeira e a segunda dose do imunizante desenvolvido pela FioCruz, AstraZeneca, com a intenção de ampliar a proteção contra a chamada variante Delta, Goiás não há previsão de diminuir o prazo até o momento.
O intervalo atual, que é o padrão recomendado pelo Ministério da Saúde, é de 12 semanas, ou três meses, tempo suficiente para que o corpo produza os anticorpos necessários. A redução vem sendo feita em alguns municípios após estudos concluírem que somente com a imunização completa a vacina protege contra a variante.
Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) explicou que segue a recomendação do Ministério da Saúde (MS), que ainda não se posicionou a favor da redução. “O MS refere no Plano Nacional de Operacionalização da Imunização contra a Covid-19 (PNO) estudos de soroconversão das vacinas com duas doses tem eficácia melhor ao ser administrada nos intervalos preconizados”, explicou a SES-GO, em comunicado oficial que orienta os municípios goianos a seguirem os intervalos definidos pela pasta.
O MS até chegou a estudar a possibilidade de reduzir o intervalo entre as aplicações, no entanto, a Câmara Técnica manteve o prazo padrão de 12 semanas. Até o momento, contudo, alguns estados já chegaram a inclusive divulgar o novo intervalo. Pernambuco e Ceará, por exemplo, aplicará a segunda dose da AstraZeneca em um prazo de 60 dias, enquanto Espírito Santo e Piauí darão prazo de 70 dias e o Acre de apenas 45 dias.
Alagoas e Sergipe também fizeram mudanças pontuais em suas aplicações. Já o estado de São Paulo chegou a se manifestar em prol da redução, mas aguarda o aval da Anvisa para oficializar e divulgar prazos.
Apesar do atual posicionamento do ministério da Saúde em permanecer com o prazo de 12 semanas ente as doses, a bula da AstraZeneca disponibilizada pela Fundação Oswaldo Cruz, responsável pela produção e importação da tecnologia utilizada no imunizante, informa que o reforço pode ser aplicado entre 4 e 12 semanas da primeira dose.