Coletivo garante que crítica não é pessoal e tem como objetivo combater a extrema direita, “que propaga o sentimento de ódio”

O coletivo goiano Kaiser Crew divulgou, na tarde desta quinta-feira (5/1), seu mais novo (e polêmico) trabalho. Em um muro do Campus II da Universidade Federal de Goiás (UFG), a equipe pintou uma mulher negra, de cabelos cor-de-rosa, segurando uma cabeça em uma das mãos e um facão na outra.

Apesar de não especificada, a imagem do homem decapitado, intitulada de “Massacre Fascista”, se assemelha a do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-SP) — acusado de atitudes machistas, homofóbicos e extremistas, além de inimigo da esquerda.

Ao Jornal Opção, o coletivo explicou que se trata de uma crítica ao cenário político atual, em especial no que diz respeito aos conservadores da extrema direita, que “se utilizam de seu poder de influência para propagar sentimento de ódio.”

“A arte apresentada no desenho possui apenas caráter representativo, indo na contramão da violência. A ideia é demonstrar que o povo ainda possui voz ativa e insultos a raça, etnia ou orientação sexual ainda continuam sendo combatidos”, argumentam.

Questionados se seria mesmo Bolsonaro, eles negaram: “A crítica apresentada possui caráter abrangente e não pessoal das figuras representadas.”

Veja abaixo:

Seria o deputado Jair Bolsonaro?

Foto: reprodução/ Facebook e Fábio Rodrigues Pozzebom