Após duas goianas, Jeanne Cristina Paolini e Kátyna Baía ficarem presas injustamente por 38 dias em Frankfurt, na Alemanha, por terem as malas trocadas por bagagens contendo 40kg de drogas. O Ministério Público Federal (MPF) instaurou um procedimento para averiguar as medidas que as companhias aéreas e o Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia estão tomando para garantir a segurança dos passageiros.

Além desse caso, a Polícia Federal diz que outra passageira, com voo saindo de Goiânia, com destino a Paris, e com conexão no Aeroporto Internacional de Guarulhos, também teve a etiqueta da bagagem trocada durante a conexão.

Preocupada com a integridade dos passageiros, a procuradora da República Mariane Guimarães, comenta a reincidência das irregularidades em voos de conexão de Goiânia pode colocar em risco a atividade aeroviária na capital. 

O MPF solicita dentro do prazo de 15 dias, informações sobre às medidas que estão sendo tomadas para garantir a segurança dos passageiros. Além disso procuram saber as razões de escolha de voos do Aeroporto Santa Genoveva para a prática da troca de etiquetas nas malas. 

Para o MPF é importante saber os procedimentos adotados para a contratação de funcionários. Por exemplo a checagem de antecedentes criminais. Outra dúvida é sobre a fiscalização das bagagens despachadas, se as malas são monitoradas por câmaras desde o check in até o embarque no voo. 

No Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo local onde ocorreu a troca de etiquetas, o MPF instaurou outro inquérito civil público para apurar possíveis falhas de segurança no Aeroporto.