Após ressonância na cabeça, Caiado é forçado a ampliar afastamento do Senado
28 outubro 2017 às 20h45

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Senador goiano foi recomendado a não voltar ao trabalho até que médicos avaliem acúmulo de sangue entre o cérebro e o crânio

Depois de se submeter a novos exames médicos neste fim de semana, o senador Ronaldo Caiado (Democratas) foi recomendado a estender por mais 30 dias o afastamento das funções no Senado.
A decisão de adiar a volta ao trabalho, informada por meio de nota à imprensa, foi tomada pelo neurocirurgião Valter Costa, do Instituto Neurológico de Goiânia, após exame de ressonância magnética na cabeça, na tarde deste sábado (28/10).
O médico vem acompanhando a evolução de um hematoma subdural (acúmulo de sangue entre o cérebro e o crânio) após o acidente sofrido no último dia 13 de outubro.
Além de sofrer uma fratura no ombro, Caiado bateu a cabeça e vinha sofrendo de dores nos últimos dias. Segundo o médico, o afastamento foi decidido para uma melhor avaliação do quadro. O senador passa bem e está em casa, em Goiânia.
Acidente
No dia 13 de outubro, o senador Ronaldo Caiado (DEM) sofreu uma queda sobre o ombro esquerdo em sua fazenda no município de Mara Rosa, no Norte goiano. O acidente ocorreu após uma mula, que estava sendo domada, derrubar o senador.
Ele sofreu uma fratura cominutiva (com vários fragmentos) na cabeça do úmero esquerdo com deslocamento posterior do tubérculo maior. Depois de avaliar o caso com médicos, o senador descartou a cirurgia e optou pelo tratamento convencional.
Ficou afastado por 15 dias, mas, mesmo com o braço imobilizado, foi ao Senado participar da votação que determinou o retorno do senador Aécio Neves (PSDB-MG) ao mandato — Caiado votou contra.
Com o resultado do exame deste sábado (28), o democrata ficará mais 30 dias afastado.