Após repressão da gestão Iris, professores decidem manter greve em Goiânia
28 abril 2017 às 10h38

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Sindicato dos Servidores da Educação votou, em assembleia geral, manutenção da paralisação que já dura mais de 20 dias

Os professores e servidores da Educação da rede municipal de Goiânia votaram, na manhã desta sexta-feira (28/4), pela manutenção da greve. Em assembleia na porta da Secretaria Municipal de Educação (SME), dezenas de filiados ao Sindicato Municipal dos Servidores da Educação de Goiânia (Simsed) rejeitaram a proposta de findar o movimento grevista.
A decisão vem após a truculenta repressão promovida pela Guarda Municipal contra os manifestantes que ocuparam na quarta-feira (26) o prédio da secretaria, no Setor Leste Universitário.
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Com bombas de efeito moral e tiros de borracha, a gestão Iris Rezende (PMDB) expulsou professores e alunos que se manifestavam por melhorias na rede, deixando vários feridos. O caso foi parar no Ministério Público de Goiás, onde vereadores denunciaram a ação violenta da Guarda e da Prefeitura de Goiânia.
Com gritos de “prefeito a culpa é sua, a greve continua” e cartazes atacando Iris Rezende, os manifestantes protestaram também contra a falta de diálogo do secretário de Educação de Goiânia, Marcelo da Costa — que disse, em coletiva de imprensa, que não sabia quem havia dado ordens para a desocupação truculenta.
Uma nova assembleia será realizada no dia 9 de maio.