Durante visita, promotor de Justiça testemunhou pacientes recebendo atendimento nas cadeiras da recepção

Técnicos do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) realizaram, na última quinta-feira, 21, uma inspeção no Hospital Materno-Infantil (HMI) em Goiânia e diagnosticaram lotação da unidade.
Com experiência na área da Saúde e Cidadania, o promotor de Justiça, Vinícius Jacarandá, visitou a unidade e constatou que o local está operando com número próximo ou além do limite permitido pela estrutura física.
Ao percorrer os corredores da unidade, Jacarandá observou que o prédio sofre com a ação do tempo e já não comporta mais qualquer tentativa de ampliação da unidade. Quanto ao corpo técnico do Marterno Infantil, o promotor considerou a situação adequada. Hoje, o hospital conta com cerca de 400 médicos em atividade.
Diagnósticos
Segundo informações obtidas junto ao MP-GO, Jacarandá encontrou a pior situação no pronto-socorro pediátrico da unidade onde pacientes aguardavam para serem internados e recebiam suporte dos médicos nas cadeiras da recepção. A UTI pediátrica também apresenta lotação. Ao todo, são dez leitos.
O promotor também verificou que duas salas de emergência do mesmo pronto-socorro estão interditadas e passam por manutenção. O local onde são feitas as reanimações também possui todos seus leitos ocupados. As unidades de Cuidados Intermediários (UCIN), bem como a UTI Materna, também estavam totalmente ocupadas com muitos de seus pacientes em estado grave de saúde.
Diante da situação alarmante, Jacarandá atestou também que o sistema de climatização não é adequado. Para ele, grande parte das instalações da unidade estão deterioradas e precisam de reforma. Porém, considerou que o ideal seria a construção de uma nova unidade de atendimento pediátrico, “com instalações adequadas e planejamento para comportar a demanda crescente por pelo menos 20 anos”, declarou ao MP-GO
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