Sindicato quer diálogo para solucionar reivindicações e não descarta greve em Goiânia

O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas no Estado de Goiás (STIUEG), em assembleia realizada nesta quarta-feira, 3, no Cepal do Setor Sul decidiu que, os trabalhadores irão aguardar uma reunião que acontecerá ainda hoje com a Enel. Mas, adianta que a greve ainda não está descartada.
Após esse encontro deve ser realizada um nova assembleia, prevista para quinta-feira, 4, no Cepal, com intuito de deliberar sobre os encaminhamentos da reunião com a empresa, e decidir os próximos passos para que seja atendida as reivindicações dos funcionários terceirizados.
Os trabalhadores tem como prioridade oito itens, dentre eles referente ao salário; reajuste no vale alimentação; carga horária; fim da opressão no ambiente de trabalho; fim da obrigação de gerar provas contra si mesmo; fim da pressão por superprodutividade e das pressões psicológicas. Além disso, pedem a inclusão dos 30% de periculosidade nas horas extras e o fim do banco de horas.
O presidente do sindicato, João Maria disse ao Jornal Opção, que vem buscando desde o início diálogo com a empresa. “Não vamos abandonar esses trabalhadores e por isso estamos buscando diálogo com a Enel na tentativa de solucionar esses problemas. Ela como a empregadora maior e que presta serviço essencial tem que ter essa corresponsabilidade”, pontua.
Posicionamento
Procurada a Enel Distribuição Goiás disse por nota que cumpre todas as leis trabalhistas e os acordos firmados com os sindicatos. “A companhia ressalta que os colaboradores das empresas parceiras cumprem jornadas de trabalho previstas em lei, de forma que não haja sobrecarga sobre nenhum profissional”, diz trecho da nota.
A distribuidora reforça que está aberta ao diálogo entre funcionários e suas respectivas empresas parceiras, “a fim de garantir que os serviços e o atendimento prestado aos clientes não seja prejudicado”, completa.
A empresa disse ainda, que desde 2017, quando assumiu a distribuição de energia em Goiás, houve um adicional de 73% no número de equipes para atendimento em campo. “A companhia iniciou um robusto plano para implementar uma cultura de segurança com todos os colaboradores goianos. Além da implementação de diversos cursos e reciclagens, houve aumento do número de técnicos de segurança passando de 14 para 41 técnicos em atividade, acima do exigido pela legislação, para garantir o uso correto de equipamentos de proteção individuais e coletivos e também a realização de todos os procedimentos para o trabalho seguro e sem acidentes”, reforça a nota.
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