Paulo Magalhães (PSD), Izídio Alves (PR), Rogério Cruz (PRB) e Oseias Varão (PSB) votaram a favor da gestão Iris

Rogério Cruz, Paulo Magalhães, Izídio Alves e Oséias Varão | Foto: Arquivo/ Jornal Opção

Apenas quatro vereadores votaram a favor do Paço Municipal na votação do veto do prefeito Iris Rezende (PMDB) ao projeto que acaba com o aumento contínuo IPTU na capital.

Paulo Magalhães (PSD), Izídio Alves (PR), Rogério Cruz (PRB) e Oseias Varão (PSB) seguiram recomendação da administração municipal e decidiram votar, nesta quarta-feira (21), pela manutenção do veto.

O projeto de Elias Vaz — aprovado em outubro deste ano com 31 votos favoráveis e nenhum contrário — altera o artigo 5º da Lei 9.704, de 4 de dezembro de 2015, que modificou a Planta de Valores Imobiliários e estabeleceu aumentos anuais para os cerca de 670 mil imóveis da capital. Os índices variam de 5% a 15% mais a inflação até que o imposto seja equiparado ao valor venal dos imóveis.

Aplicando essa regra, alguns contribuintes tiveram que pagar até 21% a mais de IPTU neste ano e esse valor poderia subir ainda mais. Seguindo a lei em vigor hoje, parte dos imóveis da capital vai sofrer, em quatro anos, 75,23% de aumento real no imposto mais a inflação. Somente os imóveis com valor venal de até R$ 200 mil ficariam isentos, pagando imposto reajustado com base na inflação acumulada do ano anterior.

A matéria aprovada pela Câmara e vetada pelo prefeito suspende os aumentos contínuos e define como base de cálculo para 2018 apenas o reajuste referente à inflação acumulada.

(Confira abaixo lista de como votou cada vereador)