Antiga pauta do governo de Goiás, Pacto Federativo está na agenda de Temer
13 maio 2016 às 12h27
COMPARTILHAR
Em primeiro discurso, o presidente interino, Michel Temer (PMDB) defendeu uma revisão na repartição das receitas federais com os Estados
Tema recorrente defendido pelo governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB) nas reuniões de governadores e nos discursos em defesa de uma revisão na repartição das receitas federais com Estados e municípios, o Pacto Federativo mereceu menção do presidente em exercício, Michel Temer (PMDB) no discurso de posse do novo ministério, na tarde da última quinta-feira (12/5) no Palácio da Alvorada.
O assunto foi abordado no dia anterior pelo governador Marconi Perillo durante palestra que proferiu na Marcha dos Prefeitos, que se encerrou neste dia 12 no Centro Convenções de Brasília. Na ocasião, o governador disse que o pacto existente não contemplava todas as esferas de governo de forma equânime.
Durante seu primeiro pronunciamento à Nação como chefe de governo em exercício, Michel Temer disse que, trabalhando em parceria com o Congresso Nacional, irá propor a revisão do pacto federativo. “Estados e municípios precisam de uma verdadeira autonomia sob a égide de uma federação real. A força da União deriva da força dos Estados e municípios”, garantiu.
O presidente interinamente empossado no cargo disse reconhecer os desafios das reformas. Por esta razão deseja o apoio da população e uma base parlamentar sólida. Para termos governabilidade precisamos do apoio popular. O povo precisa colaborar, entender e aplaudir as mudanças que iremos tomar”, salientou.
O governador Marconi Perillo aproveitou bem o tempo que passou ao lado do presidente interino e dos novos ministros. Manteve contato com praticamente todos aqueles em cujas pastas há projetos de Goiás em andamento.
Ainda na quinta-feira (12), ao deixar o Palácio do Planalto, o governador foi ao Tribunal Superior Eleitoral para prestigiar a posse do novo presidente, ministro Gilmar Mendes. À solenidade compareceram também o presidente em exercício Michel Temer, ministros do STF, o presidente do Senado, Renan Calheiros, e diversas outras autoridades do meio jurídico e político.