Alunos da UFG teriam pichado paredes e destruído patrimônio no CA de Direito da PUC Goiás
20 março 2015 às 17h14

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Diretor do centro acadêmico da Católica dizem que, além de terem levado a cadeira, estudantes da Federal deixaram mensagens de baixo calão e quebraram troféus
O caso da cadeira levada do Centro Acadêmico Clóvis Beviláqua (CACB) de Direito da PUC-Goiás pode parar na Justiça. Diretores do CA relataram ao Jornal Opção Online que, além de terem invadido o local e tomado o objeto, os dois alunos da Universidade Federal de Goiás depredaram a sede do centro.
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Nas fotos (veja acima), é possível ver mensagens e desenhos vulgares deixados nas paredes, além de objetos, como troféus de pelo menos 50 anos, destruídos. Gustavo Mundim, que é vice-presidente do Diretório Central de Estudantes da PUC e diretor do CACB, lamenta o ocorrido: “Danificaram nossa sede, nos ofenderam, sujaram nosso nome. Estamos indignados com a conduta animalesca”.
De acordo com ele, não foram apenas os 8 mil alunos do curso de Direito da PUC-Goiás que foram desrespeitados, mas, sim, todos os alunos da instituição. “Nos espanta que a Universidade Federal de Goiás tenha apoiado tal fato. Postaram fotos, comemoraram. Eles não tinham autorização, nem legitimidade para levar a cadeira, quem dirá destruir nosso patrimônio”, enfatizou Mundim.
O diretor afirma, ainda, que um grupo chegou a ir a UFG para tentar diálogo com o CA daquela universidade. No entanto, foram recebidos com ofensas e chegaram a ser expulsos do campus, conta ele. “Mandaram-nos sair. Disseram que ali não era nosso lugar, que não não temos Q.I. para tanto”, lamentou.
Após a PUC Goiás confirmar ao Jornal Opção Online que não se manifestaria sobre o ocorrido, o CA quebrou o silêncio e anunciou que já tem advogados analisando o ocorrido. “Estamos indignados. Repudiamos a ação dos alunos da UFG e também dos professores que ‘comemoraram’ o crime”, complementou Mundim.
Lucas Queiroz, vice-presidente da Atlética da UFG, nega as acusações, as quais classifica como “esdrúxulas” e “mentirosas”. “Não tem a menor possibilidade dos alunos da UFG terem feito isso”, relata ele.
No Facebook, o CACB divulgou uma nota questionando a própria universidade. “A reitoria da PUC Goiás vai ter de explicar a segurança precária das dependências do Campus V, que já vem aumentando seu histórico de erros e má gestão. Missão não menos árdua daquela que se estende diante da diretoria do curso de Direito da UFG”, versa.
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