Alexandre Baldy, hoje secretário do governador de São Paulo, João Doria, também deu uma “passadinha” no evento

Foto: Divulgação

Aconteceu, neste sábado, 16, o churrasco/almoço dos Três Poderes. Este, que inicialmente era restrito entre os presidentes do Executivo, Legislativo e Judiciário, ocorreu na casa de Rodrigo Maia (DEM). A festa cresceu e virou uma confraternização informal entre parte da cúpula política de Brasília. Inclusive, o goiano Alexandre Baldy, ex-ministro das Cidades de Temer (MDB) e atual secretário de João Doria (PSDB), passou por lá.

O goiano foi levar a filha, amiga dos filhos do presidente da Câmara, Maia, e logo foi embora. O presidente Jair Bolsonaro (PSL), que viaja amanhã à Washington (EUA), foi ao churrasco e levou o ministro da Justiça, Sérgio Moro, que não estava na lista, de carona.

Quem também esteve presente foi o governador Ronaldo Caiado (DEM). Ele aproveitou o almoço para apresentar as demandas de Goiás, dentre elas, a liberação de R$ 1,06 bi em emendas ao orçamento federal. O presidente teria sinalizado a sua equipe que desse andamento.

Participantes

Ao todo, 15 dos 22 ministros de Bolsonaro, foram ao almoço. Paulo Guedes (Economia) e Marcelo Antônio (Turismo) foram alguns dos faltosos. Este último, vale citar, está envolvido no escândalo dos laranjas do PSL.

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Senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), envolvido em escândalo de suspeita de corrupção por parte de membros de seu gabinete da época da Assembleia do Rio, também foi ao encontro. Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente do Senado, estava na lista, mas passou rapidamente pelo evento, saiu, e voltou com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli.

Em relação a congressistas, compareceram poucos. Dentre eles Marcos do Val (PPS-ES), Fernando Coelho Filho (DEM-PE) e Arthur Lira (PP-AL). A líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP), não foi. Os goianos Major Vitor Hugo (PSL), líder do governo na Câmara, e Delegado Waldir (PSL), líder do partido, também não estiveram no almoço.

O encontro, além de aparar arestas entre os poderes, foi motivado para que se realize uma costura da base aliada, tarefa que Maia se ofereceu para fazer. O intuito é garantir a reforma da Previdência. (Com informações da Folha de S.Paulo)