Pesquisas apontam que obesidade está ligada diretamente a maior risco de desenvolvimento de câncer de mama entre as goianas. Os dados são de um trabalho da Universidade Federal de Goiás (UFG). Participante do levantamento, o mastologista Ruffo de Freitas Júnior afirma que uma alimentação saudável reduz em cerca de 20% o risco da doença.

“Hábitos saudáveis incluindo uma dieta mediterrânea (leia-se) rica em peixes ou proteínas animais com baixa gordura, castanhas, folhas, frutos, cereais e óleo de oliva, reduzem em aproximadamente 20% o risco de câncer de mama”, frisa Ruffo. De acordo com o médico, nas duas últimas décadas houve um aumento de casos em mulheres acima de 30 anos.

No entanto, o mastologista esclarece que há maiores diagnósticos de câncer de mama em mulheres com 50 ou mais que são fumantes. Além do tabagismo, ele lista outros fatores como uso de terapia hormonal, com objetivo de melhorar a qualidade de vida, libido, textura do cabelo e da pele, ansiedade e para reduzir a insônia.

“As mulheres que utilizam a terapia hormonal devem saber que terão um risco maior para desenvolver câncer de mama e, devem ser acompanhadas de forma sistemática por seu ginecologista e também por mastologista, permitindo que, caso ocorra o dissabor de um câncer de mama, que o mesmo possa ser detectado e tratado em uma fase precoce”, alerta.

Acerca da utilização de anticoncepcionais, há um registro baixo do risco de desenvolver câncer, os índices são de aproximadamente 10%. “Não obstante, os benefícios são tão maiores, mesmo para as mulheres que apresentam história familiar de câncer de mama, que o seu uso não deve ser inibido por esse pequeno aumento do risco”, salienta.