Setores Pedro Ludovico, Leste Universitário e Jardim Goiás recebem força-tarefa da prefeitura para combater vetor de doenças, como zika vírus e a dengue
Três dias após decretar estado de emergência em saúde pelos altos índices de infestação do aedes aegypti em Goiânia a prefeitura da capital iniciou força-tarefa, nesta segunda-feira (13), para combater o vetor da dengue, chikungunya e do zika vírus.
A ação mira três bairros da Região Sul: Pedro Ludovico, Jardim Goiás e Leste Universitário. São 250 agentes de endemias para visitar cerca de 7,5 mil imóveis.
A preocupação está, especialmente, no surgimento de casos de outras doenças. “A microcefalia é uma questão muito grave. Temos que cuidar e prevenir essa situação. A única forma de combater é agindo para evitar a transmissão. Essas ações servem para conscientização”, diz Fernando Machado, Secretário Municipal de Saúde (SMS).
“Nós nos antecipamos com a ação e com o combate ao mosquito aedes aegypti. Precisamos sensibilizar toda a comunidade. O decreto é preventivo e a administração tem recursos preparados para isso”, afirmou o prefeito Paulo Garcia (PT), durante o lançamento da campanha.
A força-tarefa é integrada à quarta frente de serviços de limpeza. Segundo a prefeitura, os trabalhos em áreas públicas e visitas domiciliares já somam 1,5 milhão neste ano.
Multa
A situação, considerada grave, fez com que começasse a tramitar na Câmara de Vereadores de Goiânia projeto dobrando multa para moradores que não contribuírem na prevenção do mosquito — atualmente a quantia varia entre R$ 800 e R$ 8 mil.
No estado
Após reunião entre a presidente Dilma Rousseff (PT) e governadores brasileiros o governo de Goiás decretou estado de emergência em saúde pública por 180 dias. A decisão também é motivada pelo risco de epidemia de dengue e febre amarela, e da ocorrência dos vírus zika e chikungunya no estado, bem como pelas ocorrências de microcefalias no Brasil.
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