Neste domingo, 26, a Justiça determinou que a compra de ônibus elétricos para o Eixo Anhanguera deveria seguir em frente. A decisão veio após o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), acusar a Enel de tentar suspender a licitação dos veículos por meio de uma manobra. A empresa havia entrado com um mandado de segurança e questionado a licitação perante o judiciário.

O governador afirmou que o prazo para recursos e questionamentos referentes ao processo licitatório havia expirado na última quinta-feira, 23, e que a Enel enviou mais de 100 questionamentos às 22h do mesmo dia, solicitando a suspensão da licitação no âmbito administrativo.

Segundo o documento emitido pela Justiça, não há justificativa para “suspender ou adiar a data para apresentação de propostas após modificações” e que os argumentos apresentados pela Enel não foram considerados suficientes para tal medida.

“Trata-se de uma manobra clara com o único objetivo de prejudicar a licitação, visto que alguns dos questionamentos se referem à modelagem que a própria Enel propôs quando apresentou seu Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), ainda no ano passado”, disse o governador Ronaldo Caiado.