“Voto para completar o valor de R$ 600 e mais nada”, diz senador Luiz do Carmo sobre PEC da Transição

29 novembro 2022 às 10h36

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O senador Luiz do Carmo (PSC-GO) definiu a sua posição a respeito da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, protocolada na segunda-feira, 28, pelo relator do Orçamento no Congresso Nacional, senador Marcelo Castro (MDB-PI). O parlamentar goiano defende que, no máximo, apenas R$ 75 bilhões excedam o teto de gastos. Uma quantidade que considera suficiente para completar o valor mínimo de R$ 600 para o Auxílio Brasil, que deverá voltar a se chamar Bolsa Família.
“Cerca de R$ 35 bilhões já estão reservados no Orçamento para pagar os R$ 400. O Governo prometeu R$ 600, logo só precisa de mais R$ 200. Então, a PEC necessita apenas de R$ 75 bilhões e nada mais”, explicou o senador para o Jornal Opção. “Eu voto para completar esse valor e mais nada, além disso aí, eu estou fora”, completou.
“O Brasil está bem porque realmente não furou o teto de gastos, não está gastando mais do que ganha. Então, a minha posição é chegar até os R$ 75 bilhões para o completar os R$ 200, porque o restante já está no orçamento”, contou o parlamentar do Partido Social Cristão (PSC).
A expectativa do relator Marcelo Castro é de que a PEC da Transição seja aprovada no início de dezembro, antes do seu relatório final do Orçamento 2023, que será no dia 16. Entretanto, o projeto ainda precisa passar em dois turnos, tanto no Senado Federal quanto na Câmara dos Deputados.