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Lideranças partidárias e membros do governo Lula – inlcuindo o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad – se reuinaram com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), na manhã desta terça-feira, 20, e deficiram que o texto da PEC da Transição terá alteração para para vigência de apenas um ano.

Conforme informou o deputado federal Cláudio Cajado (PP-BA) ao jornal Metrópoles, a reunião definiu pela redução, além de ter “acordado pela retirada dos acordos multilaterais do teto.” Além disso, o parlamentar explicou como os recursos serão utilizados. “Pelo texto da proposta, as despesas custeadas com recursos de empréstimos com organismos multilaterais dos quais o Brasil faz parte serão destinadas a financiar projetos de investimento em infraestrutura”, afirmou.

Antes da proposta de alteração, a PEC da Transição aprovada no Senado aumentava o teto de gastos da gestão Lula por dois anos. A tolerância visa garantir o pagamento de parcelas de R$ 600 do Bolsa Família (atual Auxílio Brasil), bem como financiar outros programas sociais a partir de janeiro.

Com a redução, o governo eleito acredita que possa conquistar os 330 votos necessários para aprovação da PEC na tarde desta terça-feira. Para uma alteração na Constituição ser aprovada na Câmara, são necessários pelo menos 308 votos.

Caso a proposta seja aprovada, deve voltar ao Senado para nova votação. O presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), já afirmou que convocará sessão com senadores ainda nesta terça para votar novamente a proposta, após deliberação na Câmara.