Candidato a governador pelo PRTB se diz o novo na política e anuncia prioridade com saúde e segurança 

Ruy Bucar

Advogado e jornalista Luis Cláudio, candidato do PRTB ao governo estadual: “Vamos mostrar nossas propostas e conquistar a confiança do eleitorado”
Advogado e jornalista Luis Cláudio, candidato do PRTB ao governo estadual: “Vamos mostrar nossas propostas e conquistar a confiança do eleitorado”

Ele foi lançado candidato a governador de última hora depois de uma reviravolta no Partido Reno­vador Trabalhista Brasileiro (PRTB), que levou a direção nacional a fazer uma intervenção no diretório regional, romper a aliança com o governo e decidir pelo caminho da candidatura própria. O advogado e jornalista Luis Cláudio Barbosa entra na disputa pelo Palácio Araguaia disposto a mostrar que é o novo e que tem proposta para melhorar a vida do cidadão tocantinense.

“Existe uma lacuna a ser preenchida na política tocantinense. Basta dizer que, apesar de ter 25 anos de criação, o Estado foi praticamente governado por duas correntes políticas”, observa o candidato, explicando que a constatação da crescente insatisfação da sociedade com esta realidade o fez aceitar a missão de ser candidato a governador. Sobre as propostas para mudar o quadro de crise do Estado ele garante tem planos para melhorar todos os setores, mas vai atuar com prioridade nas áreas da saúde e segurança pública.

Luis Cláudio Barbosa ressalta que a maior contribuição do PRTB nesta campanha vai ser ampliar o leque de escolha para o eleitor. “Temos a certeza de que vamos agradar e satisfazer os anseios da população, que reclama e cobra por mudanças”, declara o candidato, que se diz seguro quanto à resposta da sociedade ao projeto do partido para o Tocantins. E conclama: “Se a população ansiava por novos rostos na política, nós somos um deles. Espe­ramos que essa mesma população não tenha medo, e possa, efetivamente, fazer a mudança no dia 5 de outubro”, desafia.

Por que o sr. é candidato a governador?

Existe uma lacuna a ser preenchida na política tocantinense. Basta dizer que, apesar de ter 25 anos de criação, o Estado foi praticamente governado por apenas duas correntes políticas. Isso fez com que os políticos, que hoje são os atores principais no cenário estadual, se ligassem obrigatoriamente a esses clãs. E foi a crescente insatisfação da população com esse status quo que nos levou a colocar o nosso nome na disputa eleitoral deste ano. Queremos ser o novo, o diferente. Temos um programa de governo ousado, mas factível, que tem tudo para ser um modelo para esse novo Tocantins. Se a população ansiava por novos rostos na política, nós somos um deles. Esperamos que essa mesma população não tenha medo, e possa, efetivamente, fazer a mudança no dia 5 de outubro.

Quais as suas principais propostas para governar o Tocantins?

O nosso programa de governo contempla todas as áreas. Mas duas delas nós queremos priorizar no início do nosso governo. Na saúde, vamos fazer um grande pacto com os segmentos que compõem o sistema de saúde no Tocantins. Chega de descaso com a população, com a falta de remédios nos hospitais, com a má aplicação dos recursos. Isso é inaceitável. Queremos colocar a saúde do Tocantins como um modelo a ser seguido por outros Estados. Outra prioridade no início do nosso governo vai ser com a segurança pública. Queremos resgatar a confiança da população nas nossas polícias. Vamos investir em equipamentos, viaturas e, de imediato, fazer mais um concurso público para a Polícia Militar. Queremos dar um choque de gestão na segurança pública, que vai se refletir em todo o Estado. Lugar de bandido é na cadeia e lugar da polícia é nas ruas, dando a segurança ne­cessária para a população, que pa­ga os seus impostos e merece isso.

Como vai ser a campanha do PRTB ao governo do Estado, qual a meta do partido?

A meta é conquistar o poder. Para isso, vamos utilizar a propaganda gratuita, democrática, em que os milhões se equiparam aos tostões, apesar do pouco tempo que o PRTB deverá ter no rádio e na TV. Vamos mostrar as nossas propostas e conquistar a confiança do eleitorado. Vamos, também, comparecer a todos os debates. Não tememos nada, nem ninguém. Alguns candidatos, mais abastados, percorrem o Estado com jatinho e muito dinheiro pra gastar. Outros, de carro, mas com muita boa vontade e, principalmente, com verdade. Esse é o diferencial. A nossa política é real, com os pés no chão. A nossa ficha é limpa e a nossa preocupação é só a de levar as nossas propostas a toda a população do nosso Estado.

Como o sr. avalia a crise no PRTB depois da intervenção da executiva nacional, que rompeu a aliança com o governo e decidiu por candidatura própria?

Normal. Está na hora de os partidos terem ousadia, de saírem da aba de a ou b, por causa de míseros favores. O nosso compromisso é com a população. Dinheiro a gente ganha trabalhando. E o PRTB fez isso. Somos um partido pequeno, mas formado por grandes homens e mulheres. Não é à toa que temos um “R” na nossa sigla, que significa renovador. A nossa candidatura encontrou um respaldo enorme por parte dos eleitores.

Que avaliação que o sr. faz do governo atual?

Quem vai fazer essa avaliação é o eleitor, no dia 5 de outubro. A nossa preocupação, como eu já disse, é a de levar para a população as nossas boas propostas para governar o Tocantins a partir de 1º de janeiro de 2015. Economistas e empresários dizem que o Tocantins passa por um dos piores momentos da sua história no que diz respeito à gestão pública. Qualquer candidato que for eleito governador terá um grande desafio pela frente.

Quando se fala em resgatar a administração pública e retomar o desenvolvimento do Estado, o que o PRTB tem de proposta para recuperar a eficiência da gestão pública?

Não é preciso ser economista nem empresário para constatar isso. Os últimos governos exerceram seu poder com nomeações por atacado, explorando e humilhando pessoas de bem, pais de família, que se submetem as vontades de maus políticos. Isso é degradante. Isso é horrível para a imagem do Estado. Nós vamos atender a determinação do STF (Supremo Tribunal Federal), ipsis litteris, e nomear todos os aprovados em concurso público. No nosso governo, os cargos de livre nomeação, os chamados comissionados, vão ser aqueles de extrema necessidade. Não temos compromissos em empregar ninguém, porque não fazemos barganhas políticas. En­xu­gando a máquina, vamos ter recursos para pagar bons salários aos nos­sos funcionários públicos e me­lhorar o atendimento à população.

Qual vai ser a contribuição do PRTB nesta campanha?

A nossa maior contribuição é a de aumentar o leque de possibilidades para o eleitor votar no dia 5 de outubro. Temos a certeza de que vamos agradar e satisfazer os anseios da população que reclama e cobra por mudanças.

Em agosto começa o horário eleitoral no rádio e na TV. O que o PRTB pretende levar para o palanque eletrônico?

Mostrar a verdade do nosso Estado para a nossa população. E junto com ela, as propostas para melhorar esse quadro.