Consórcio Eco 153, formado pela Ecorodovias, em parceria com a Global Logistic Properties (GLP), venceu a disputa com o lance de R$ 1,280 bilhão

O Leilão da BR-153/TO/GO e BR-080/414/GO, foi realizado na sede da Bolsa de Valores de São Paulo, pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), vinculada ao Ministério da Infraestrutura. O Consórcio Eco 153, formado pela Ecorodovias, em parceria com a Global Logistic Properties (GLP), venceu a disputa com o lance de R$ 1,280 bilhão, dos quais R$ 320 milhões vão para o Tesouro Nacional.

A concessão, que terá a duração de 35 anos, será benéfica ao Tocantins, uma vez que tanto o Ministério da Infraestrutura quanto o consórcio vencedor asseguraram que a BR-153 será duplicada até Aliança do Tocantins, concomitante às obras de duplicação previstas para o trecho goiano.

O presidente da Associação Tocantinense de Municípios (ATM) e prefeito de Talismã, Diogo Borges (PSD), reconheceu que todo o processo em torno do Edital de Concessão da BR-153, teve diversos atores importantes, e que o sentimento de vitória deve imperar neste momento entre todos os tocantinenses e seus representantes políticos.

“Todos tiveram papel na luta pela igualdade dos benefícios da concessão entre os Estados envolvidos, e para que ambos recebessem tratamento igualitário e investimentos equitativos. O momento é de celebração pelo entendimento do TCU e pelas garantias estabelecidas pelo Ministério da Infraestrutura”, disse o presidente da entidade municipalista. “Temos que reconhecer a atenção e esforços iniciais do senador Eduardo Gomes (MDB), que já vinha acompanhando esse processo há alguns anos, estendendo ainda o reconhecimento ao deputado Federal Carlos Gaguim (DEM), que buscou conciliar as discussões em torno do edital também num passado recente. Nos últimos dias, ambos estiveram presentes efetivamente nas discussões finais”, disse.

“Destacar também os esforços do líder da Bancada Federal do Tocantins em Brasília, deputado Tiago Dimas (SD), pela representação protocolada no Tribunal de Contas da União, que traduzia o sentimento de senadores e deputados do Tocantins pela imediata revisão do Edital, e que chamou a atenção dos ministros da Corte para que estabelecesse orientações e recomendações ao Ministério”, disse o presidente da ATM.