Sessão na Assembleia vira campo para críticas ao IPTU

17 fevereiro 2018 às 10h51

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Deputado Eli Borges (Pros) foi um dos parlamentares que cobrou coerência da administração municipal da capital quanto à elevação do IPTU

A sessão ordinária de quarta-feira, 7, da Assembleia Legislativa do Tocantins foi marcada pelas críticas ao aumento de impostos de Palmas, além de reclamações quanto ao constante aumento do gás de cozinha e combustíveis. O deputado Eli Borges (Pros) foi um dos parlamentares que cobrou coerência da administração municipal da capital quanto à elevação do Imposto Predial e Territorial urbano (IPTU). Para ele o imposto, que aumentou 211% em 2018 e teve alterações em sua cobrança outras vezes na atual gestão municipal, está pesando no bolso dos palmenses. Eli Borges disse que a gestão está exagerando nos reajustes.
Ele também mencionou o aumento do Imposto de Transmissão de Bens e Imóveis (ITBI), tributo municipal que deve ser pago após a aquisição de imóvel. “Nossa proposta é para a redução de alíquotas e suspensão dos aumentos desses impostos, pois o cidadão não suporta mais pagar a alta carga tributária. Palmas se tornou uma indústria de multas e impostos”, ressaltou.
Os deputados Zé Roberto (PT) e Wanderlei Barbosa (SD) concordaram com as críticas feitas à administração de Palmas. Para Wanderlei, o aumento do IPTU afeta principalmente o setor empresarial e comercial, que mais investem na capital.
Já o deputado Paulo Mourão (PT) aproveitou a discussão para expor a sua insatisfação com a constante elevação dos preços do gás de cozinha, gasolina e óleo diesel. Para Mourão nada justifica os aumentos. “Esse desequilíbrio de preços reflete a má gestão do governo Temer, que governa para as instituições financeiras e se esquece do povo”, criticou. Já o deputado José Bonifácio (PR) destacou que, apesar da insatisfação geral, falta reação ou mobilização popular contra essas medidas.