Sem ter o que fazer, Amastha provoca

15 abril 2018 às 00h00

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Ex-prefeito continua atitude equivocada para quem quer se apresentar como opção viável para o eleitorado tocantinense

Pré-candidato ao governo, o ex-prefeito de Palmas e agora twitteiro profissional Carlos Amastha (PSB) tem feito o que pode para continuar na mídia. É uma estratégia perigosa, essa de “aparecer” de qualquer forma.
A mais recente diatribe de Amastha nas redes sociais foi sobre a possível realização de uma eleição-tampão, caso o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) afaste de vez o governador Marcelo Miranda, na terça-feira, 10. Numa mesma publicação, Amastha criticou não só o gestor emedebista, como também disparou contra o presidente da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Mauro Carlesse (PHS): “Na quinta-feira deve voltar o que entrou depois do que saiu e voltou. Vá embora em definitivo. Tudo farinha do mesmo saco. Política mais asquerosa do mundo”.
Acostumada com os ataques gratuitos, a assessoria do governador Marcelo Miranda não respondeu à provocação. Contudo, em nota à imprensa, Carlesse rebateu de forma dura a postura “provocativa” do pessebista, comportamento que julgou ser fruto de “desequilíbrio emocional provocado pela ansiedade de querer chegar ao poder ofendendo famílias e quem quer que seja”.
Mais à frente, o parlamentar provoca: “Tenho visto na mídia que este senhor comporta-se de forma agressiva e desrespeitosa contra todos que contrariam os seus interesses políticos pessoais e esse tipo de atitude tem proporcionado situações constrangedoras para as pessoas e instituições. ‘Não me curvarei a ofensas irresponsáveis e fruto de desequilíbrio emocional e desespero exacerbado’”.
Ao final, o parlamentar reforçou que ocupou o Palácio Araguaia em cumprimento a uma obrigação constitucional: “Ao assumir interinamente o governo do Estado, busquei, ao contrário dos políticos que se lançaram na corrida desenfreada para alcançar o poder na eleição suplementar, resolver os graves problemas que atingem nossa população. Jamais irei usar de termos pejorativos para denegrir ou desonrar pessoas ou famílias tocantinenses com o único propósito de alcançar o poder”.
Definitivamente, Amastha encontrou um adversário que lhe repele à altura. O ex-prefeito falastrão poderia ter dormido sem essa.