O presidente do Instituto de Gestão Previdenciária do Estado (Igeprev), Francisco Flávio Sales Barbosa, foi convocado a comparecer na CPI que investiga o órgão, nesta terça-feira, 26. A convocação foi realizada pela CPI após solicitação do deputado Sargento Aragão (Pros). A comissão investiga aplicações financeiras e denúncias de desvio de verbas do instituto.

“Vou confrontar o atual presidente do Igeprev (Francisco Flávio Sales), e ele vai ter que nos informar realmente o quer aconteceu com os investimentos do instituto. Pre­cisamos saber na verdade quando, quanto e como investiu e se esse investimento já rendeu e o que rendeu. Eles vão ter que dizer o que aconteceu com esse dinheiro que é dos servidores”, explica Aragão.

Aragão apontou ainda que “a quadrilha do Igeprev” vai ter que dar conta do dinheiro roubado do instituto. “Vão ter que dar conta do di­nheiro dos servidores do To­cantins. Não quero nem saber quem e em qual época se fez o desvio dos recursos dos nossos servidores, eles vão ter que dar conta desse dinheiro”, destacou.

Desde o mês de março do ano passado, Sargento Aragão cobra esclarecimentos do Igeprev sobre as aplicações financeiras feitas pelo instituto. O deputado chegou a fazer convite e até convocou o presidente na época, Rogério Villas Boas, para comparecer à Assem­bleia Legislativa, com o objetivo de prestar esclarecimentos acerca do assunto. Todas as tentativas foram sem sucesso.

O parlamentar também foi a Brasília e apresentou ao Minis­tério da Previdência um dossiê com todas as acusações que embasaram o pedido de CPI. Aragão repassou a situação do Igeprev ao então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, em sua passagem pelo Tocantins, em novembro do ano passado.