Luiz Armando alerta que jornalismo não combina com ficção

17 maio 2014 às 10h30

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O jornalista Luiz Armando Costa propõe uma belíssima reflexão sobre os exageros cometidos por alguns sites de notícias na cobertura de pauta política em período de forte confronto de interesses. Radicalizou na exemplificação, mas conseguiu provar a sua tese.
Deu uma informação (fictícia) sobre um possível desentendimento entre Eduardo Siqueira Campos e Sandoval Cardoso, que muitos especulam quando vai acontecer. No final do texto advertiu que a notícia não era verdadeira. Muita gente embarcou só ao ler o começo do texto.
Armando tentou provar, com o exemplo, que a primeira versão sobre desentendimento entre Sandoval e Kátia, notícia divulgada por alguns sites, também não era verdadeira, assim como a segunda, que só aconteceria em decorrência da primeira. Portanto a primeira sendo falsa, a segunda não teria razão de ser.
A versão ou as versões são sempre mais importantes que os fatos, mas elas não dizem nada quando a notícia não tem nenhuma veracidade. Leitura crítica, como indica Armando, é o melhor mecanismo para se separar notícias de versões fantasiosas.