Desde quarta-feira (2/5) a carga horária passou de oito para seis horas diárias com o objetivo de economizar

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O secretário da Fazenda, Planejamento e Orçamento do Tocantins, Sandro Henrique Armando, afirmou que o governo necessita, em caráter de emergência, fazer uma redução mensal de R$ 36 milhões para ajustar a folha de pagamento. Segundo ele, a saúde financeira do Estado é bastante delicada, já que o governo vem gastando mais do que arrecada.
Após tomar posse pela segunda vez, o governador interino Mauro Carlesse (PHS) exonerou cerca de 3 mil servidores. “Nessa redução que fizemos na folha conseguimos diminuir no custo bruto aproximadamente R$ 5 milhões. Mas temos que continuar reduzindo porque senão não teremos capacidade de investimento no Estado”, disse o secretário.
Ele ressaltou ainda a decisão de reduzir a jornada de trabalho dos servidores públicos. Desde quarta-feira (2/5) a carga horária passou de oito para seis horas diárias. “Objetivo nosso é fazer economia. Esse decreto faz parte de um programa que a gente vem implementando no Estado, feito no dia 20 de abril. Dentre as reduções, está o custo pessoal e de custeio. A redução para seis horas é realmente para diminuir custo com energia, com papel, com todos os materiais necessários. O objetivo é reduzir 20% do que se gastava em meses anteriores.”
O gestor destacou que há algumas exceções, uma vez que o decreto não se aplica a serviços que exijam plantão permanente, como hospitais e policiamento, nem a escolas ou a órgãos que façam atendimento ao público. Os servidores vão trabalhar, estrategicamente, das 8 às 14 horas. “Nesse período, em tese, se gasta menos ar-condicionado, iluminação, do que no período da tarde. Em outras épocas foi feito na parte da tarde, nós optamos por fazer na parte da manhã”, conclui o gestor.
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