O governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) anuncia que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que trata da reforma da previdência estadual pode ficar para 2023. A decisão foi anunciada após reunião com representantes dos poderes, realizada nesta terça-feira, 13, no Palácio Araguaia. Na ocasião o governador recebeu representantes do Tribunal de Justiça (TJ), do Ministério Público Estadual (MPE), da Defensoria Pública (DPE), do Tribunal de Constas do Estado (TCE) e da Assembleia Legislativa, que manifestaram preocupação com os impactos da reforma.

A gestão estadual reafirmou que esse assunto já foi retirado da pauta de votação da Assembleia Legislativa e anunciou a formação de uma comissão interinstitucional para revisar a proposta. “Estamos aqui para ouvir e debater o que for melhor para os servidores e, consequentemente, nossa população. Queremos agir com sensibilidade e trabalhar com transparência. Dentro das possibilidades, vamos ouvir todos os poderes, sindicatos e a sociedade civil”, disse o governador aos representantes dos poderes.

Pelo que ficou acertado no encontro o governo deve se reunir com servidores desses órgãos e posteriormente com os parlamentares. Uma equipe interna será formada para executar as pontuações sugeridas. Segundo o Secretário de Planejamento e Orçamento, Sergislei de Moura, a governo vai analisar as propostas com sensibilidade ouvindo todas as frentes necessárias. “Amanhã teremos uma reunião com todos os sindicatos e depois teremos uma conferência na Assembleia Legislativa, para explicar aos servidores quais são os processos dessa PEC e discussões complementares”, mencionou o secretário.

Também participaram da reunião o líder do governo na Assembleia Legislativa, o deputado Ivory de Lira (PC do B), os parlamentares Valdemar Júnior (Republicanos) e Nilton Franco (Republicanos), além dos deputados eleitos para o próximo mandato Moisemar Marinho (PSB) e Wiston Gomes (PSD). Os novos deputados são sindicalistas e foram eleitos com forte apoio de suas bases sindicais.