No evento estiveram presentes o presidente da mineradora, Rodrigo Barbosa, o presidente do Naturatins Renato Jayme, deputados, vereadores e lideranças

O Presidente e CEO da Aura, Rodrigo Barbosa, anunciou investimentos de R$ 375 milhões durante a cerimônia de lançamento da pedra fundamental do Projeto Almas, uma mina de ouro a céu aberto no estado do Tocantins. “Chegamos ao Tocantins dispostos a estabelecer os mais altos padrões internacionais de segurança, de respeito ao meio ambiente, de transparência, ética e geração de valor com todos os nossos stakeholders, assim como fazemos em nossas operações nas minas em Honduras, México e em outras localidades no Brasil. Mais do que gerar emprego e renda, queremos promover desenvolvimento social e econômico da comunidade dinamizando em Almas os setores do comércio, serviços, setor imobiliário e da construção civil.”

Empreendedorismo
A Aura também firmou um acordo com a Prefeitura de Almas destinando, assim que terminadas as obras, metade da área utilizada para o alojamento à viabilização de um empreendimento social. “Somos uma empresa com projetos de capacitação profissional e educação empreendedora”. O executivo ressalta que a Aura trabalha com programa de portas abertas para receber visitas dos familiares de funcionários e da comunidade, além de disponibilizar um canal de ética para denúncias.

Almas
Com 7 mil habitantes, localizada a aproximadamente 300 km a sudeste de Palmas, capital do estado, e a 45 km (oeste) de Dianópolis, centro comercial regional, Almas apresenta, segundo o portal de transparência do IBGE, o IDHM (índice de Desenvolvimento Humano Municipal) de 0,636 (3378° no ranking Brasil de 5565). O salário médio mensal é de 1,5 salário-mínimo.

Política
A implantação da obra foi pedida ainda na época do Governo Carlesse pelo Deputado Nilton Franco, que representa a cidade de Almas no Estado. O mesmo ainda criticou a demora da aprovação da licença e elogiou Wanderlei Barbosa por ter conseguido o feito. “Wanderlei em poucos dias está aqui entregando a licença, e quem ganha é a população”, afirmou Nilton Franco.”

Meio Ambiente
O Presidente do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), e também representante da Agência de Mineração do Tocantins (AMETO), Renato Jayme, estava no evento e concedeu uma entrevista ao Jornal Opção, assim como a Presidente da Câmara de Almas, Karla Thayanna.

Renato sobre a implantação da mineradora em um município pequeno como Almas, quais benefícios sociais isso pode gerar?
Benefícios não apenas sociais, mas econômicos e comerciais. Ou seja, a geração de emprego e renda para o povo, a movimentação do comércio local que automaticamente com um projeto desta magnitude, vai acontecer, capacitação profissional para os trabalhadores locais, e muitos outros benefícios.

Só agora a licença para a implantação da obra foi liberada, porque?
Há muitas questões envolvidas, mas o importante é que deu certo e faremos tudo para o sucesso da obra.

E os impactos ambientais?
Os impactos ambientais atendem 100% do que exige a legislação atual, ou seja, nada será feito fora do que está imposto.

O Jornal Opção falou também com a Presidente da Câmara de Vereadores da cidade de Almas, Karla Thayana.

Sobre os impactos ambientais, a senhora teme sobre a região ou está confiante nas promessas do Naturatins?
Seria leviano da minha parte dizer que não haverá impactos ao meio ambiente, como qualquer exploração existente gera algum tipo de impacto. Tendo em vista toda a credibilidade dos nossos órgãos, os quais atua na fiscalização e controle ambiental, fico tranquila em respeitar a decisão das instituições que viabilizaram a empresa Aura explorar os minérios existente aqui em Almas Tocantins.


Alguns Deputados criticaram abertamente o governo Carlesse, a senhora concorda com as críticas?
Não posso expor opinião de outras pessoas, a opinião é particular de cada um.

Como a senhora avalia o atual cenário político do Tocantins? Sendo mais um governador afastado e um interino?
A política estadual tocantinense sempre foi conturbada, hoje passamos por mais um momento difícil, ao longo do tempo tudo há de se normalizar.