Eleições no Congresso beneficiam parlamentares tocantinenses

10 fevereiro 2019 às 00h00

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Eduardo Gomes é o único integrante do MDB na Mesa Diretora do Senado, enquanto Professora Dorinha foi indicada para a coordenação da Secretaria da Mulher da Câmara

Se a eleição dos presidentes da Câmara Federal (Rodrigo Maia) e do Senado (David Alcolumbre), ambas vencidas pelo DEM, beneficiaram os dois parlamentares tocantinenses Professora Dorinha Seabra e Carlos Gaguim, nada foi mais surpreendente que o senador Eduardo Gomes (MDB) emplacar seu nome como 2º Secretário da Mesa Diretora do Senado.
Em relação ao DEM, além da presidência das duas Casas Legislativas, a sigla ainda conta com dois ministros fundamentais para o Tocantins — a da Agricultura, Tereza Cristina, e o da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. O deputado Carlos Gaguim foi um dos coordenadores da campanha de Maia e também articulador desde o início da candidatura de Alcolumbre no Senado. Já a ascensão da deputada Professora Dorinha se dá justamente em razão da sua indicação para presidir a Coordenação da Secretaria da Mulher na Câmara dos Deputados, como também pelo fato de já comandar a ala “Democratas Mulher”.
No caso do Senado, a chapa única eleita, que vai comandar os trabalhos no biênio 2019/2020, recebeu 72 votos favoráveis, dois contrários e três abstenções. Os eleitos foram: Presidente, David Alcolumbre (DEM-AP); 1ª Vice-presidência, Antônio Anastasia (PSDB-MG); 2ª Vice-presidência, Lasier Martins (PODE-RS); 1ª Secretaria, Sérgio Petecão (PSD-AC); 2ª Secretaria, Eduardo Gomes (MDB-TO); 3ª Secretaria, Flávio Bolsonaro (PSL-RJ); 4ª Secretaria, Luiz Carlos Heinze (PP-RS).
Único emedebista a participar da Mesa Diretora, Gomes mostrou força política e capacidade de articulação, quando todos pensavam que a derrocada de Renan Calheiros (MDB-AL) deixaria o MDB isolado, mesmo sendo detentor da maior bancada, com 13 senadores.
Quem, por acaso, duvidou do trânsito dele no Congresso Nacional, se surpreendeu. Gomes provou que não foi eleito para figurar entre os membros do “baixo clero” e que vai, de fato, ajudar a definir os destinos da Câmara Alta e, consequentemente, os rumos do país.