Vicentinho, Kátia e Amastha evitaram confronto entre si

Foto: Divulgação

Os candidatos da eleição suplementar para governador do Tocantins, com exceção do governador interino Mauro Carlesse (PHS), fizeram na TV Anhanguera, na última quinta-feira (31/5), um debate em que os candidatos mais competitivos não arriscaram perguntar entre si. Todos mandaram duros recados ao candidato faltante.

Já os denominados “nanicos”, Márlon Reis (REDE), Mário Lúcio Avelar (PSOL), Marcos de Souza (PRTB), ocuparam maior parte do tempo, perguntando ou respondendo.

O programa foi dividido em blocos, sendo que no 1º e 3º os candidatos fizeram perguntas com temas livres. No demais, as perguntas foram sobre temas sorteados: meio ambiente, cultura, lazer e esporte, obras públicas, funcionalismo público, turismo, desenvolvimento econômico, agronegócio, gasto público, geração de emprego e malha viária.

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Marcos de Souza protagonizou com Carlos Amastha um momento de tensão do debate quando disse ao ex-prefeito de Palmas que ele é o “campeão de taxas e de aumento de impostos”. Em resposta, Amastha preferiu atacar o adversário, afirmando que o candidato do PRTB estava em defesa dos grandes especuladores da capital, que, segundo o ex-prefeito, teriam sido os mais prejudicados com sua política tributária.

Na réplica, Marcos de Souza disse que, ao colocá-lo como defensor dos grandes especuladores, Amastha mostra “uma habilidade para distorcer a verdade”. Ele firmou que o ex-prefeito tem obras superfaturadas, não respeita o cidadão e faz “as coisas no peito, sem ouvir ninguém”. “Não está preparado para ser governador”, sentenciou o candidato do PRTB. Amastha requereu direito de resposta e respondeu negando a existência de obras com sobrepreço.

Outro momento tenso ocorreu quando Márlon Reis acusou Vicentinho (PR) e seu coordenador de campanha, o ex-deputado federal Eduardo Gomes (SD), de estarem em plenário na Câmara, mas não terem votado em favor da Lei da Ficha Limpa, conforme o site Congresso em Foco. Márlon ainda acusou Vicentinho de ter dois inelegíveis apoiando a candidatura dele, o ex-governador Marcelo Miranda e o ex-deputado Marcelo Lelis (PV). “É um contrassenso”, afirmou o candidato da Rede. O republicano garantiu que não é verdade do Congresso em Foco. “Eu estava lá, votei e sou favorável à Lei da Ficha Limpa”, assegurou.

Ao final, os candidatos concederam entrevistas repercutindo o debate. Carlos Amastha afirmou que o foi uma forma de oportunizar ao povo do Tocantins a opção de escolha para que no domingo, dia 3, essa página da história seja virada ee que realmente comece a viver tempos melhores.

Já a candidata pedetista, Kátia Abreu, disse: “É muito bom para a população conhecer as propostas apesar de o tempo ser muito curto para as perguntas e respostas. A gente, no fundo, fica nervosa, com a mão gelada, querendo falar sobre o programa de governo. Tem muita coisa que a gente precisa falar, mas é um espaço maravilhoso e muito importante. Tenho certeza que poderá ser decisivo.”

Marlon Reis afirmou: “Eu estou muito satisfeito. Eu entendo que foi um papel democrático fantástico cumprido pela TV Anhanguera e eu considero que pude exercitar o meu direito de voz para deixar muito claro a diferença do nosso projeto em relação ao projeto de todos os demais. Nós não estamos falando de política aqui, nós estamos falando de mudança, transformação efetiva.”

Por fim, o candidato Vicentinho Alves, enfatizou que apresentou as considerações no sentido de agradecer aos prefeitos, prefeitas, vereadores, vereadoras, vice-prefeitos e aos líderes que lhe abraçaram nessa caminhada, prometendo fazer um governo para organizar o Estado e cuidar das pessoas.