O ex-prefeito de Palmas e candidato a senador, Carlos Amastha (PSB), está confiante no deferimento do pedido de candidatura que tramita no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e que enfrenta pelo menos três pedidos de impugnação. Amastha comenta que o que mais chama atenção neste processo é que um dos pedidos foi feito pelo ex-governador Mauro Carlesse (Agir), também candidato a senador.

O ex-prefeito considera que Carlesse não tem nenhuma legitimidade para questionar outras candidaturas concorrentes diante do que fez no Estado. “Eu não tentei impugnar a sua candidatura porque acho que cabe ao eleitor esse tipo de julgamento. Eu não impugnaria, mas o Ministério Público Federal impugnou, com todos os motivos que a gente sabe, o desastre que aconteceu durante o governo desse sujeito”, comenta o candidato, que avalia que algo muito estranho está acontecendo nestas eleições.

A candidata esclarece que os pedidos de impugnação se baseiam no mesmo motivo. Inelegibilidade por rejeição das contas pela Câmara de Vereadores. Amastha defende que o motivo não se sustenta. “O que aconteceu é que a prefeita [Cínthia Ribeiro] por questões de revanche política fez com que a sua base, na Câmara, votasse contra as minhas contas. Contas que vieram aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado”, comenta, informando que quando as contas de um gestor são rejeitadas pela Câmara obrigatoriamente essas contas são envidas para o Ministério Público para verificar quais os crimes cometidos e processar o gestor. No seu caso, o Ministério Público indicou arquivamento por considerar que o julgamento foi eminentemente de caráter político.