Mauro Rubem defende regulamentação das redes sociais para evitar novos ataques em escolas: “virou terra de bandido”

14 abril 2023 às 10h27

COMPARTILHAR
O deputado estadual Mauro Rubem (PT) considera necessário a regulamentação das redes sociais para evitar novos ataques em escolas. Em entrevista para o Jornal Opção, o parlamentar explicou que o “submundo da internet” estaria estimulando pessoas com com psicológico frágil a cometerem atentados. Ao mesmo tempo, o petista também defendeu investimentos em estrutura para ajudar a prevenir novas ocorrências.
“Hoje as redes sociais se tornaram terra de bandidos e fascistas que estimulam situações como ataques em escolas”, alertou o político do Partido dos Trabalhadores. “Não podemos deixar as plataformas fazerem o que querem porque mentira, discurso de ódio e ataques aos direitos humanos não são liberdade de expressão. É preciso conter esse conduto de informações que estimulam o comportamento violento e agressivo”, argumentou.
De acordo com Rubem, a sociedade atual possui inúmeras pessoas com o psicológico fragilizado, indivíduos que seriam facilmente manipuláveis. O deputado ainda explica que a pandemia da Covid-19 reduziu a vivência humana e catalisou as relações virtuais. Uma situação que criou um ambiente perfeito para a pior parte da internet alavancar os ataques.
Por outro lado, o petista também defende que seja feita uma reestruturação no ensino público para ajudar a evitar ataques, principalmente na segurança dos locais. “Nas escolas particulares bem estruturadas, vemos vários trabalhadores que cuidam da segurança e isso também é necessário nas instituições públicas. Nós precisamos de investimentos em estrutura e funcionários para proteger os nossos estudantes”, afirmou.
Além de aprimorar a estrutura das escolas públicas, o político ainda ressalta que é necessário que haja uma boa relação de respeito entre pais, alunos e docentes. “Fora a proteção básica e regulamentação das mídias sociais, ainda precisamos de outras medidas, como coibir o discurso de ódio contra os professores, o que gera um ambiente de guerra e muita briga”, apontou o deputado estadual.