A nova lista dos criminosos mais procurados do país, divulgada com mais de um ano de atraso pelo governo Lula (PT), tem 18 homens e uma mulher tidos como prioridade máxima pelas forças de segurança pública. Na lista, que conta com mega-assaltantes e chefes de organizações criminosas, há um nome em destaque: Engri Júnior de Almeida Maia, o Junior Trindade, líder da facção goiana Amigos do Estado (ADE), aliada ao Primeiro Comando da Capital (PCC) em Goiás.

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Além de Junior Trindade, que é procurado por tráfico de drogas, há ainda outro criminoso com atuação em Goiás que figura na list: Lourival Máximo da Fonseca. Mais conhecido como Tião, ele está foragido pelos crimes de tráfico internacional de drogas, tráfico de armas e lavagem de dinheiro. Além do estado goiano, ele também atua em Minas Gerais e no interior de São Paulo.

A relação, que ainda não foi divulgada oficialmente pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), não era atualizada havia mais de dois anos, desde a gestão de Jair Bolsonaro (PL). No novo documento, há oito criminosos que já constavam na relação anterior do então ministro Sérgio Moro (UB), hoje senador pelo Paraná. 

Dez dos criminosos têm mandado de prisão por envolvimento em mega-assaltos a bancos e carros-fortes com uso de pessoas como escudos humanos e armamento pesado. Outros cinco são apontados como líderes de facções, entre elas o Primeiro Comando da Capital (PCC), Comando Vermelho (CV) e a ADE. Os quatro restantes são acusados por tráfico internacional. Todos têm mandados de prisão preventiva, sendo que 13 criminosos já foram condenados. Veja lista:

Líderes de facções

Mega-assaltos

Traficantes internacionais