Veja dicas para controlar crise de ansiedade

23 janeiro 2023 às 19h02

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Recentemente, o cantor Zé Neto da dupla sertaneja com Cristiano retornou ao tema de crise de ansiedade. O caso dele foi o motivo do cancelamento de um show no interior paulista, minutos antes de subir ao palco, no sábado, 21.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país com mais pessoas ansiosas do mundo. Cerca de 10% da população são acometidas por esta condição. As crises fortes podem paralisar o paciente, o que dificulta, por exemplo, o trabalho, as relações familiares e sociais.
Para o psicoterapeuta João Araújo, a pandemia da Covid-19 pirou e evidenciou a necessidade de cuidados com a saúde mental. Isto é, os casos não ficando apenas restritos aos consultórios de psicologia e psiquiatria. “O assunto vem ganhando novos espaços de diálogo, o que inclui os ambientes de trabalho, as escolas e o círculo de amigos”, cita.
De acordo com a psicóloga Damaris Baldacci, as causas da ansiedade envolvem três fatores. São eles: histórico de vida, fatores biológicos e agentes ambientais.

Sintomas
Fisiológicos: dor de barriga, ânsia de vômito, falta de ar, sudorese, taquicardia e sensação de desmaio, por exemplo.
Psicológicos: irritabilidade, insônia, inquietação, pensamento acelerado, falhas cognitivas e pensamentos catastróficos.
Comportamentais: incluem o balançar incessante de pernas (pernas inquietas), roer unhas, arrancar fios de cabelo e caminhar de um lado para outro, por exemplo.
Como controlar uma crise de ansiedade
Ao notar os sinais, no dia a dia, as crises de ansiedade podem ser contornadas com técnicas de controle da respiração para reduzir os batimentos cardíacos e trazer de volta o foco aos pensamentos.
As pessoas que convivem com quem sofre de ansiedade podem contribuir para aliviar os sintomas durante uma crise, lembrando-na a respirar junto e colocar um novo assunto em pauta. Isto ajuda a retomar ao ponto de equilíbrio.
Especialistas pedem para evitar julgamentos, ignorar os sintomas, achar que é frescura e pressionar para que a pessoa tenha uma melhora rápida. Isso tudo não ajuda a resolver o problema, mas apenas agravar.