Dinheiro é a principal preocupação dos brasileiros acima de 16 anos. Isso foi o que descobriu uma pesquisa sobre saúde mental divulgada nesta semana e desenvolvida pelo Instituto Cactus e pela AtlasIntel. No primeiro semestre de 2023, cerca de 88% da população brasileira adulta pensou ao menos uma vez na semana sobre esse assunto.

O estudo descobriu ainda que apenas 5% dos brasileiros afirmam fazer psicoterapia e 17% fazem uso de medicamentos com o objetivo de melhorar a saúde mental.

O Panorama da Saúde Mental é um índice, o iCASM, que busca medir e acompanhar a saúde mental no áís. Ele mede de 0 a 1.000 as categorias pesquisadas. Quanto maior esse número, melhor. Três fatores são analisados: confiança (autoestima), vitalidade (capacidade de superar desafios) e foco (concentração). Mais de 2,2 mil pessoas foram ouvidas, em 746 municípios.

Quem busca emprego atinge 494 pontos, enquanto os assalariados marcam 680. A cada seis meses, a pesquisa deve ser realizada para que seja possívem acompanhar a evolução da saúde mental dos brasileitos. A ideia é que ela embase pesquisas, estudos e políticas públicas que visem combater o problema.

As mulheres marcam menos pontos do que os homens em relação à saúde mental. E na comunidade LGBTQIAP+, as pessoas trans são as mais afetadas (445), seguidos pelos bissexuais (488) e homossexuais (576).

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