Bancada feminina na Câmara de Goiânia cresce, mas não passa de 17% das cadeiras
07 outubro 2022 às 11h33
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A quantidade de vereadoras na Câmara Municipal de Goiânia deve aumentar de cinco para seis em 2023. Isso porque a presidente estadual do PT, Kátia Maria, assume o posto de Mauro Rubem, eleito deputado estadual. Oposição ao prefeito Rogério Cruz (Republicanos) na Casa na atual Legislatura, Rubem deixará o mandato para Kátia, suplente, que também concorreu a deputada estadual, mas, com 19.940 votos, não conseguiu se eleger.
Além dela, a Câmara deve contar com Aava Santiago (PSDB), Gabriela Rodart (PTB), Leia Klebia (PSC), Lucíula do Recanto (PSD) e Sabrina Garcêz (Republicanos).
A chegada dela ao Poder Legislativo goianiense ocorre em meio a expectativa de que poderia haver queda no número de parlamentares mulheres na Casa. Nas eleições 2022, das cinco vereadoras, apenas Leia Klébia não disputou para nenhum cargo.
Caso fossem eleitas, somente as cadeiras de Sabrina Garcêz ou Lucíula do Recanto permaneceriam sob comando feminino. Apesar de filiada ao Republicanos, a vereadora conquistou mandato sob filiação ao PSD, que tem Priscila Tejota como suplente. O cenário, porém, se seria possível com eleição de uma das candidatas, já que o segundo suplente é homem: inspetor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Newton Moraes
Além de Tejota, a Câmara também conta com a Pastora Sarah Mendes na suplência do PSC, de Klebia.
No caso da eleição de Aava, seria convocado William do Armazém (PSDB), e de Rodart, Márcio do Carmo (DC). Assim como no caso de Garcêz, a cadeira de Rodart pertenceu ao partido pelo qual ela se elegeu, e não ao que está filiada neste momento.