Economia

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Um levantamento realizado pela Fundação de Apoio à Pesquisa (Funape/UFG) mostra que empreender ou trabalhar em cooperativa garante renda maior em Goiás em comparação com outros trabalhadores autônomos.
O estudo utilizou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua/IBGE) e analisou o período de 2012 a 2023. De acordo com a pesquisa, a renda mensal média dos empreendedores cooperativistas em Goiás é quase o dobro da registrada entre autônomos não vinculados a cooperativas.
Em 2023, por exemplo, os cooperados recebiam em média R$ 8,7 mil por mês, enquanto os demais autônomos tinham rendimento médio de R$ 3,9 mil. Em 2012, essa diferença já era significativa. Os cooperados ganhavam R$ 6.064 mensais, contra R$ 3.418 dos não cooperados, quase 1,8 vez menos.
As cooperativas ligadas ao Sistema OCB/GO empregavam, até o final de 2024, 18,5 mil colaboradores diretos em Goiás. O número representa crescimento de 44% em relação a 2020, conforme dados do Panorama do Cooperativismo Goiano 2025.
A maior concentração de empregos está nos setores agropecuário (38,1%), crédito (30,1%) e saúde (26,8%). Outro destaque é a participação feminina nas cooperativas goianas, que chegou a 52,5% em 2024, superando a presença masculina (47,5%).
Salários mais altos e menor rotatividade
Segundo o levantamento, os salários pagos pelas cooperativas são maiores em Goiás quando comparados às empresas de outros setores. Em 2023, as cooperativas associadas ao Sistema OCB/GO pagaram, em média, R$ 1 mil a mais do que as não vinculadas à entidade.
Outro ponto favorável é a menor rotatividade de trabalhadores, 34,9 por ano nas cooperativas, contra 51,6 nas demais empresas goianas. Essa estabilidade beneficia tanto os empregados, que têm mais segurança financeira e profissional, quanto os empregadores, que reduzem custos com recrutamento e treinamento.
O estudo também aponta aumento na inclusão de pessoas com deficiência (PCDs) nas cooperativas: de 1,7% em 2019 para 3,5% em 2023, índice superior ao das demais empresas em Goiás, que se manteve em torno de 1%.
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Com crescimento sólido e contribuição expressiva à economia, o cooperativismo em Goiás se consolida como um dos pilares do desenvolvimento regional, gerando resultados cada vez mais relevantes. Os dados foram apresentados nesta sexta-feira, 15, e contou com as presenças do ex-presidente do Brics, Marcos Troyjo, e do presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Goiás (OCB-GO), Luís Alberto Pereira.
“Foi um evento muito importante, no qual pudemos apresentar o cooperativismo à sociedade com números sólidos. Em 2024, o crescimento tem sido constante e perene, evidenciando a força do nosso movimento. Fomos brindados com a palestra do economista Marcos Tojo, que trouxe um panorama geopolítico enriquecedor para todos. A manhã foi bastante produtiva: compartilhamos dados, apresentamos resultados e adquirimos muito conteúdo relevante", disse Luís Alberto ao Jornal Opção.
Segundo o Panorama do Cooperativismo Goiano 2025, divulgado pelo Sistema OCB/GO, o estado fechou 2024 com 266 cooperativas registradas, número que representa um aumento de 6% em relação ao ano anterior. Nos últimos cinco anos, o crescimento acumulado foi de 23,7%.
Os ativos totais das cooperativas goianas atingiram R$ 70,7 bilhões em 2024, valor que representa 21% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual, estimado em R$ 336,7 bilhões pelo IBGE. Em comparação com os R$ 21,4 bilhões registrados em 2019, o avanço foi de impressionantes 230%. O setor de crédito lidera esse desempenho, com R$ 56,6 bilhões em ativos, que representa um crescimento de 18,8% em relação ao ano anterior e de 253% nos últimos cinco anos.
O faturamento bruto das cooperativas goianas totalizou R$ 31,29 bilhões em 2024, equivalente a 9,2% do PIB do estado. Embora o ramo agropecuário tenha registrado retração pelo segundo ano consecutivo (queda de 7,6%), somando R$ 16,03 bilhões, os demais segmentos demonstraram alta: crédito (13,5%) e saúde (11,7%).
A longevidade das cooperativas vinculadas ao Sistema OCB/GO também se destaca. Das 266 unidades registradas, 95 têm mais de 20 anos de atividade, e 18 ultrapassaram os 40 anos. O índice de sobrevivência após uma década é de 57,5%, bem superior à média nacional, onde mais de 70% das empresas fecham antes de completar 10 anos.
A mediana de sobrevivência das cooperativas associadas ao Sistema é de 15,5 anos, contra 9,5 anos entre as não vinculadas. Além disso, enquanto 36,7% das cooperativas fora do Sistema encerram as atividades em até quatro anos, entre as associadas essa taxa cai para 26,2%, segundo levantamento da Funape/UFG.
O Sistema OCB/GO, considerado a Casa do Cooperativismo Goiano, é composto por duas entidades fundamentais: a OCB/GO, que representa politicamente o setor e promove apoio técnico e inovação; e o SESCOOP/GO, responsável pela capacitação profissional dos cooperados, empregados e dirigentes.
Com resultados cada vez mais robustos, o cooperativismo em Goiás reforça seu papel estratégico na geração de riqueza, empregos e inclusão social, provando que cooperação e sustentabilidade podem caminhar lado a lado.
Transformação
O cooperativismo goiano está em plena ascensão e já transforma profundamente a realidade de milhões de cidadãos. Em 2024, o estado registrou 666,4 mil cooperados, número que pode ultrapassar os 700 mil ainda este ano, segundo estimativa do Sistema OCB/GO. Isso representa mais do que o dobro dos 301,2 mil cooperados de 2020, consolidando o modelo como pilar estratégico de desenvolvimento econômico e social em Goiás.
O ramo de crédito lidera o movimento, reunindo 573,5 mil cooperados (86,1% do total). Outras áreas também se destacam: agropecuário (7,5%), consumo (3,4%) e saúde (1,6%). A ampla participação de cooperados pessoa física, 74,4%, demonstra o engajamento da população, com destaque para o aumento de mulheres (28,6%) e crescimento entre adultos de 41 a 50 anos. A escolaridade também evoluiu: em 2023, 79,8% dos cooperados tinham ensino médio completo, contra 57,6% em 2012.
Empreender ou atuar por meio de cooperativas é sinônimo de maior rentabilidade. Um cooperado em Goiás recebeu, em média, R$ 8,7 mil mensais em 2023, mais que o dobro da renda média de autônomos não vinculados a cooperativas (R$ 3,9 mil). Além disso, 43,3% dos cooperados tinham CNPJ, reforçando a formalização e estabilidade da atividade, o que coloca Goiás na 5ª posição nacional nesse indicador.
As cooperativas associadas ao Sistema OCB/GO empregavam diretamente 18,5 mil pessoas em 2024, crescimento de 44% em relação a 2020. Os segmentos com maior geração de empregos são agropecuário (38,1%), crédito (30,1%) e saúde (26,8%). Há também uma forte presença feminina na força de trabalho: mulheres representavam 52,5% dos empregados no setor.
A taxa de rotatividade nas cooperativas goianas (34,9%) é significativamente menor do que em empresas não cooperativistas (51,6%), apontando maior estabilidade e menor custo com treinamento. O número de colaboradores com deficiência também cresceu: passou de 1,7% em 2019 para 3,5% em 2023, mais que o triplo da média estadual entre outros setores.
Com impacto direto na vida de 2,5 milhões de pessoas, o cooperativismo em Goiás prova que é mais do que um modelo econômico, é uma força social inclusiva, eficiente e promissora. Seja no campo, no balcão de atendimento ou nos serviços de saúde, as cooperativas mostram que é possível crescer junto, com mais renda, dignidade e representatividade.
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