Durante a sessão de ontem, a Câmara Municipal votou e aprovou projetos sem a presença de um quórum mínimo no plenário. Entretanto, todas as aprovações podem ser anuladas, caso o requerimento apresentado nesta quarta-feira, 16, pelo vereador Paulo Magalhães (União Brasil) seja aprovado. Só que mais uma vez, na hora da votação do documento, faltou quórum…

“Nós trabalhamos três dias por semana na Casa, segunda, terça e quarta-feira, das 9h até 12h. Temos um bom salário, carro, gabinete e assessoria. Então, não justifica vereador não comparecer às sessões”, disse Magalhães, em entrevista para o Jornal Opção.

Com mais um sessão afetada pela quantidade de vereadores presentes, o requerimento para anular as aprovações entrará na pauta de amanhã. Segundo vereador autor do proposta, a votação de terça-feira feriu o Art. 101 do Regimento Interno da Casa Legislativa.

De acordo com a norma, o plenário precisa ter pelo menos 17 parlamentares presentes, a maioria absoluta. Já a contagem do quórum é uma atribuição da Mesa Diretoria da Câmara.

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