Magal pode disputar a prefeitura de Caldas? Ex-prefeito e advogado respondem
Rafael Rodrigues
19 janeiro 2024 às 11h41
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O ex-prefeito de Caldas Novas, Evandro Magal, disse ao Jornal Opção que “tudo indica que vai sim disputar a prefeitura da Cidade das Águas Quentes em 2024. Segundo o ex-chefe do executivo, existe um movimento na cidade questionado a atual administração. Além disso, afirma que não existem impedimentos jurídicos que impeçam sua candidatura.
“Existe um grande movimento acontecendo na cidade pedindo nossa volta. A população, setores empresariais, todos estão se queixando da atual administração, dizendo que a cidade está abandonada. Tenho conversado com lideranças, partidos aliados, e tudo está fluindo naturalmente, então estou avaliando toda essa situação e tudo indica que sim, serei candidato”, cravou.
Questionado sobre sua situação jurídica, Magal disse que “está tudo certo”. Ao Jornal Opção, o advogado Oscar Santos disse que Evandro Magal só não disputará a eleição “se ele não quiser”. O advogado disse que “não existe nenhum impedimento para registro de sua candidatura. Caso ele deseje ser candidato, não existe nada que possa impossibilitar seu registro”.
Entenda o caso
O ex-prefeito de Caldas Novas havia sido condenado pela por improbidade administrativa, ofensa aos princípios da administração pública e danos ao erário. Segundo o Ministério Público de Goiás (MPGO), o ex-prefeito recebeu um pagamento indevido de R$ 365 mil de um empresário. O dinheiro teria sido utilizado para a compra de um apartamento e influenciar decisões do Executivo municipal.
Magal também foi condenado ao pagamento de uma multa de R$ 3,65 milhões, dez o valor recebido do empresário, que também é réu do processo. A defesa de disse que recebeu a sentença com “estranheza”. Segundo o advogado do ex-prefeito, houve cerceamento da defesa e por isso defendeu a nulidade na questão, além de ressaltar que não existe no momento uma suspensão dos direitos políticos do ex-prefeito.
Sobre a situação do ex-prefeito, o Ministério Público Eleitoral não respondeu a reportagem. Espaço permanece aberto para os esclarecimentos.
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