Federação PT, PC do B e PV terá desafio com pré-candidaturas coincidentes em municípios
07 março 2024 às 19h06
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A federação PT, PC do B e PV terá que definir o lançamento de apenas uma candidatura em outubro deste ano nos municípios goianos. Porém, as legendas, neste momento, contam com pré-candidaturas coincidentes em algumas cidades, além de aceno e apoios para nomes de outros partidos, como é o caso de Senador Canedo.
A disputa por um nome da federação ocorre ainda em outras importantes cidades, como Goiânia, onde há as pré-candidaturas da deputada federal Adriana Accorsi (PT) e do ex-vereador Fábio Tokarski (PCdoB). Outra competição é em Santo Antônio do Descoberto, entre PT e PV. “A gente vai ter que entrar em consenso, que a resolução que saiu no dia 1º de fevereiro, onde os três partidos precisam entrar em consenso, senão entrar na esfera municipal, sobe para a esfera estadual, e da mesma forma, se não tiver consenso, sobe para a nacional”, enfatiza o presidente do PV, Cristiano Cunha.
Acerca de Goiânia, o presidente do PC do B, Honório Ângelo da Rocha, ressalta que a tendência é levar a pré-candidatura da sigla até a convenção partidária (que vai de 20 de julho até 5 de agosto de 2024). “Nós vamos levar esse processo nessa perspectiva de construir um ambiente para discutir um programa para Goiânia”, frisou.
Já Kátia Maria destacou que na capital o nome da deputada Adriana está consolidado, mas não desconsiderou o histórico político de Tokarski. “Ele é um grande quadro do PC do B, tem feito um debate importante sobre a cidade de Goiânia e eu tenho certeza que no momento certo nós teremos aí a unidade da federação para apresentar um projeto único para Goiânia, que é vencer as eleições e tirar a cidade desse caos.
Pré-candidaturas na Capital
Duas semanas após a deputada Adriana Accorsi lançar oficialmente a pré-candidatura à prefeita de Goiânia, o PCdoB promoveu o “Movimento Goiânia 100 anos” para anunciar o lançamento do nome de Fábio Tokarski na corrida ao Paço Municipal.
Tokarski ressaltou que o movimento criado é para pensar estrategicamente a cidade. “Lançamos este movimento suprapartidário a partir de uma visão que não basta uma gestão e uma boa pessoa. Tem que ter projeto, não só para a gestão, mas a médio prazo, no mínimo nos próximos dez anos para equacionar os problemas principais de Goiânia. Acho que isso politiza, no bom sentido da palavra, a pré-campanha. Eu acho que esta é a tarefa principal da pré-campanha e não ficar no debate de quem apoia quem”, disse.
“Nós temos tempo para construir entendimento. Eu prego, inclusive, que os partidos para além da federação, os partidos do campo democrático precisam se unir mais para enfrentar essa, digamos assim, ameaça constante da extrema-direita”, salienta o pré-candidato.
Alternância
Desde o ano passado, a presidência da federação PT, PC do B e PV está com o PT, mas nacionalmente houve a alternância e passou para o comando do PCdoB, o que deve se repetir ainda neste mês em Goiás e nos municípios, com o PC do B na Presidência, o PV na vice e o PT com a primeira vice-presidência.
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