Decisão dos EUA impulsiona indústria goiana e abre espaço para novos mercados, diz Fieg
21 novembro 2025 às 16h20

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A recente decisão do governo dos Estados Unidos de suspender impostos adicionais de até 40% sobre produtos brasileiros foi recebida com entusiasmo pela Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg). Em nota divulgada nesta sexta-feira, 21, aponta que a medida representa um marco importante para a competitividade das empresas goianas no mercado norte-americano e abre novas perspectivas para o agronegócio e a indústria de manufatura.
Desde a imposição das tarifas, a Fieg, em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), atuou de forma constante na defesa do setor produtivo. O trabalho conjunto contribuiu para estabelecer canais de diálogo com autoridades americanas e para a retomada de relações comerciais mais equilibradas entre os dois países.

Para a federação, a retirada das barreiras sinaliza um ambiente internacional menos hostil e mais favorável à integração comercial. “Esse alívio reduz incertezas e fortalece a competitividade dos produtos nacionais”, destacou a entidade em posicionamento oficial.
Empresas exportadoras goianas vinham enfrentando dificuldades para competir nos Estados Unidos devido ao encarecimento artificial de seus produtos. Com a suspensão das tarifas, o setor ganha fôlego financeiro e operacional, o que deve permitir novos investimentos, expansão de negócios e a manutenção de empregos.
A medida é vista como estratégica para consolidar a presença de Goiás no mercado internacional, especialmente em segmentos como alimentos, insumos agrícolas e manufaturados.
Próximos desafios
Apesar da vitória, a Fieg reforça que ainda há uma agenda pendente. Entre os pontos prioritários está a eliminação de sobretaxas que continuam incidindo sobre produtos industriais, como o açúcar orgânico e a vermiculita.
A entidade acredita que o mesmo espírito de cooperação que levou à retirada das tarifas atuais pode ser aplicado para desonerar outros setores vitais da economia brasileira. “Seguiremos atentos à evolução das relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos e defenderemos sempre um ambiente estável, com regras previsíveis e voltado ao desenvolvimento da indústria goiana”, concluiu a federação.
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