Acusado de furto e advogados de vereador: conheça os solicitantes de impeachment de Rogério Cruz
30 março 2023 às 17h21
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A Câmara Municipal de Goiânia recebeu dois pedidos de impeachment contra o prefeito Rogério Cruz (Republicanos), nessa quarta-feira, 29. Um desses requerimentos foi assinado pelo estudante de engenharia, Kairo Vitor Barros e o segundo, assinado pelos advogados João Paulo Tavares e Hudson Bollela.
Na Justiça, Kairo responde a um processo criminal por furto e já foi preso por posse de drogas.
Ele é acusado de ter furtado três bicicletas, um colete de proteção para ciclista, um par de sapatilha, luva dedo longo, capacete e um par de chuteiras society. Todos esses itens seriam de um inquilino do seu pai. Além desse processo, consta ainda uma ocorrência de prisão em flagrante.
De acordo com o boletim da polícia, ele foi abordado com três envelopes de cocaína em seu carro. Kairo justificou que, na época, era menor de 18 anos e que a droga era para consumo próprio.
A advogada dele, Emanuela Peres de Farias, foi procurada, mas não se pronunciou até o fechamento da matéria. O espaço segue aberto.
Kairo justifica que fez o requerimento de impeachment contra o prefeito junto à Câmara por entender que a atual gestão tem prejudicado “sua cidade”. O estudante também cita que desconfia que Cruz esteja desviado dinheiro público. Embora faça acusações, ele não apresentou provas.
Advogados do presidente da CEI
O segundo pedido de afastamento de Cruz do Paço foi protocolado por João Paulo Tavares e Hudson Bollela. Ambos são advogados e trabalharam junto com Ronilson Reis. Os dois argumentam ter protocolado o requerimento como cidadãos. Assim, informaram que conseguem separar essa questão da sua relação profissional com o vereador.
No mesmo sentido, Ronilson negou envolvimento com a iniciativa e afirmou que não vê problemas no requerimento. Ele também disse que os advogados têm dezenas de clientes e que o escritório deles o defende em apenas uma ação por danos morais. De acordo com o parlamentar, isso não está relacionado às investigações da CEI sobre a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg). Esse requerimento menciona questões como buracos nas ruas, excesso de comissionados, aumento abusivo do IPTU e excesso de viagens do prefeito.