A Operação “Babilônia”, da Polícia Federal, desencadeada na manhã desta terça-feira, 13, e que aprofunda investigação sobre fraude na contratação de empresa para execução de serviços de manutenção em hospitais e anexos da Secretaria de Saúde do Estado, entre os anos de 2020 a 2022, repercutiu no meio político. A operação cumpriu 13 mandados de busca e apreensão e envolveu 60 policiais.

O candidato a governador Ronaldo Dimas (PL), lamenta a realização de mais uma operação de investigação que segundo ele, revela a continuidade dos desmandos do mau uso do dinheiro público. “Está é a sétima operação no governo do candidato tampão. Claro que todas as pessoas têm direito a defesa, mas o que as investigações mostram, as decisões judiciais apontam e o que vemos hoje, é uma continuidade dos desmandos, do mau uso do dinheiro público e de possíveis crimes praticados pelo governo”, garante.

O candidato pontua que quem precisa de saúde presencia o caos. “Falta de gestão é visível, e, mais uma vez, acusações graves de desvios de dinheiro público”, lamenta.

Em nota encaminhada à imprensa, assinada pela Secretaria da Saúde, o governo explica que os atos investidos são da gestão anterior. “A Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) informa que recebeu diligência da Polícia Federal em sua sede, na manhã desta terça-feira, 13, em busca de material a ser utilizado na elucidação de investigações relacionadas à gestão anterior da Pasta”, diz a nota.

A nota informa que a pasta está à disposição para contribuir com os esclarecimentos dos fatos. “A SES-TO ressalta que está à disposição dos órgãos investigativos e de controle, para a apuração dos fatos, uma vez que a atual gestão preza pelo bem do erário público e zela por uma Saúde de qualidade para a população tocantinense”, conclui.