Investigado por atos de 8 de janeiro de 2023, Amauri Ribeiro quer anistia para envolvidos
29 fevereiro 2024 às 15h58
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Na esteira de uma controversa proposta de emenda constitucional (PEC) para anistiar os envolvidos nos ataques antidemocráticos ocorridos em janeiro de 2023, em Brasília, o deputado estadual Major Araújo (PL) propõe que a Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) encabece uma PEC sobre o tema, que precisará de apoio de mais da metade dos parlamentos estaduais, conforme previsto no artigo 60 da Constituição Federal. A proposta foi exaltada pelo deputado estadual Amauri Ribeiro (UB).
Entretanto, Ribeiro também é investigado justamente por atos que desencadearam em quebradeiras na praça dos Três Poderes. Em agosto do ano passado, ele foi alvo de busca e apreensão pela Polícia Federal (PF), durante a 15ª fase da Operação Lesa Pátria.
Major Araújo ressaltou a necessidade de apoio político para a aprovação da PEC e cita a importância de contar com parlamentares alinhados com sua visão sobre os acontecimentos recentes no Brasil. O deputado também expressou descontentamento com a atual gestão do país e mencionou a manifestação ocorrida no último dia 25, quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ocuparam a Avenida Paulista, em São Paulo.
Enquanto Major Araújo apela pelo apoio dos colegas deputados e da população goiana, ao ressaltar urgência de evitar que o Brasil siga o exemplo de países onde a democracia foi comprometida, críticos argumentam que a medida poderia promover impunidade e minar os princípios democráticos do país.
PF nas ruas
Enquanto as discussões sobre a proposta de anistia continuam a aquecer o cenário político nacional, a Operação Lesa Pátria permanece em curso. Nesta quinta-feira, 29, por exemplo, a PF esteve nas ruas para cumprir mais mandados de prisões, buscas e apreensões; todos expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
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