Um pai residente no Estado de Utah (EUA) solicitou a exclusão da Bíblia das escolas e bibliotecas locais, com base em uma lei aprovada no ano anterior que proíbe obras com conteúdo “pornográfico ou indecente”.

A lista inicial de obras proibidas inclui várias obras que tratam de questões relacionadas à sexualidade e gênero. Utilizando esses critérios, o pai cuja identidade não foi divulgada para proteger sua privacidade – argumenta que a Bíblia também deveria ser considerada como uma obra pornográfica.

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 “Incesto, onanismo, bestialidade, prostituição, mutilação genital, felação, estupro e até infanticídio”, escreveu o pai, de acordo com o jornal Salt Lake Tribune, que obteve uma cópia do pedido enviado ao distrito escolar do condado de Davis. “Você sem dúvida descobrirá que a Bíblia, de acordo com a lei de Utah, não tem ‘nenhum valor sério para menores’ porque é pornográfica, segundo essa nova definição.”

De acordo com a lei, aprovada por pressão de grupos de conservadores liderados pelo Utah Parents United, pais e responsáveis podem enviar livros para revisão para o distrito escolar, onde costumava haver um acúmulo de pedidos. A resposta, de acordo com o porta-voz do distrito escolar de Davis, Christopher Williams, pode levar até 60 dias.