Vice-prefeita eleita, Cláudia Lira fala sobre as missões que terá em 2025
12 novembro 2024 às 18h16
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Moradora do Jardim Guanabara e evangélica da Igreja Assembleia de Deus Ministério Independente, Cláudia da Silva Lira é natural de São Gabriel (RS), tem 52 anos, e está na Polícia Militar de Goiás (PMGO) há 30 anos. Sendo, portanto, a Tenente-Coronel mais antiga entre as oficiais femininas na PMGO. Agora, a vice-prefeita eleita de Goiânia, que tomará posse no dia 1º de janeiro, concedeu uma entrevista exclusiva para o Jornal Opção.
De acordo com Claúdia Lira, o desafio que chega em forma de mandato é definido como “uma nova missão, quem sabe a mais importante das nossas vidas”. Em ocasiões anteriores, ela já mencionou que, como militar, “missão dada é missão cumprida”.
Durante sua carreira, ela exerceu várias funções de destaque, incluindo subchefe de Seção no Batalhão de Polícia Militar de Trânsito, comandante do Policiamento da Unidade e chefe de Seção no 6º Batalhão de Polícia Militar. Também atuou como chefe de Seções no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças e Subcomandante da 5ª Seção do Estado-Maior Estratégico.
Ao ser solicitada para se descrever, ela afirma que é alguém que “gosta muito de servir e proteger a sociedade”. Quanto ao que está mais ansiosa por fazer, ela responde prontamente: “gestão”. De acordo com a vice-prefeita, a medida que você evolui a forma de administrar, é possível aperfeiçoar a gestão e corrigir erros.
Além disso, ela destaca que não se refere apenas aos erros da atual gestão, mas falhas que podem acontecer no sistema de gestão.
E qual é a missão da Tenente-Coronel?
“Eu sempre gostei de desafios”, disse ela durante a entrevista. De fato, com base na situação atual da cidade de Goiânia, qualquer pessoa que assumisse teria que lidar com sérios desafios. “A minha primeira missão era a campanha, ganhar nas eleições, depois que chegamos lá recebi minha nova missão, que é a equipe de transição”, relata. E então, segundo o plano, a terceira etapa chega com a posse em 2025, que marca o início oficial dos trabalhos.
Outras funções importantes ocupadas por Cláudia incluem a chefia de Seções no Regimento de Polícia Montada, chefe de Seções no CEPMG Ayrton Senna, subcomandante no Centro de Assistência Social, coordenadora Estadual do PROERD, comandante do Centro de Polícia Comunitária e comandante do Centro de Assistência Social. “O objetivo da segurança pública é a qualidade de vida, é permitir que as pessoas possam viver em harmonia”, ressalta sobre seu ofício.
Vale ressaltar que ela atua como diretora financeira da Fundação Tiradentes, que representa os servidores. Além disso, os cargos da diretoria ocupados por oficiais são voluntários. Ou seja, não há remuneração e os militares dividem a dedicação com a função desempenhada na corporação.
Máquina do Tempo
Ao voltar no tempo para 1994, seria possível ver a jovem Cláudia, ainda soldado, se juntando às forças. Em 1996, ela já estava no curso de oficiais, e se formou dois anos depois, em 1998.
Depois disso, atuou em várias áreas da Polícia Militar, entre elas: trânsito, patrulhamento, e cavalaria. Já em 2002, ficou orgulhosa por participar da estruturação (que vinha desde 1998) dos colégios militares.
E a partir desse mesmo ano, por mais 20 anos, atuou na coordenação do maior programa de prevenção as drogas nas escolas, que é o Proerd. E em 2016, ao lado da então Major Silvana, hoje Coronel, apoiou a estruturação da Patrulha Maria da Penha.
Em certo ponto, o desejo de servir à sociedade fez com ela estivesse ativa em 3 frontes diferentes, para além de suas obrigações na instituição. Ela atuava simultaneamente no colégio militar, no Proerd e na Coordenação da Patrulha Maria da Penha.
Confira a entrevista completa:
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