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Crise
Mabel registra chapa com PP na coligação, mas Daher consegue acesso para registrar partido na vice de Vanderlan

Presidente metropolitano também conseguiu uma liminar junto a Justiça Eleitoral que garante o direito de registrar a chapa. A decisão obriga a devolução da chave de acesso do CANDEX

Academia
Professor Anselmo Pessoa Neto é exonerado da Editora da UFG e critica a reitora Angelita Pereira

Numa carta aberta, o pós-doutor pela Universidade de Bolonha denuncia perseguição e sustenta que não apoiará candidato a reitor que tenha o apoio da reitora

imbróglio
PP estadual dá prazo de defesa para Paulo Daher, que corre risco de ser expulso da legenda

Iniciativa da cúpula estadual vem após a convenção municipal do PP, liderada por Paulo Daher, que registrou ata fechando apoio a Vanderlan Cardoso

Ensaio
Materialismo Religioso: os delírios da usura

A luta contra o materialismo religioso exige um retorno aos princípios fundamentais das religiões e uma renovação do compromisso com a justiça social e o serviço ao próximo

Causa provável
Queda de avião pode ter sido causada por gelo nas asas, diz perito

Segundo ele, existem duas hipóteses para o acidente, sendo que uma delas tem 95% de chance de ser a principal causa

Taxa do agro: Fundeinfra | Foto: Secom/Gov. de Goiás
Taxa do agro
Justiça mantém constitucionalidade do Fundeinfra e estado garante liberação de R$ 170 milhões

A Procuradoria Geral do Estado (PGE) defendeu a legitimidade da cobrança da "taxa do agro", que também é paga pelas mineradoras que operam no estado

Eleições
Base de apoio de Rogério chega a consenso sobre o nome de Darô Fernandes como vice

Darô Fernandes é formado em Direito pela PUC Goiás, com especialização em direito agrário e constitucional

Saúde
OMS convoca reunião de emergência sobre possibilidade de novo surto de Mpox; veja como pode afetar Goiás

Segundo a superintendente de Saúde de Goiás, Flúvia Amorim, um possível novo surto da doença preocupa o Estado

Acidente
Avião de passageiros cai no interior de São Paulo com 61 pessoas a bordo; não há sobreviventes

Foi confirmado que o avião é da companhia Voepass e havia saído de Cascavel (PR) com destino ao aeroporto de Guarulhos (SP)

JUSTIÇA
Ministro Alexandre de Moraes revoga prisão preventiva de ex-assessor Filipe Martins

Ex-assessor especial de Bolsonaro estava preso desde feveiro, após operação da Polícia Federal

Cultura
Artistas goianos levam exposição de arte contemporânea à Cuba

Gerson Fogaça e Sandro Tôrres trabalham a abstração e a desconstrução nos trabalhos de arte contemporânea

CINEMA
Uma canção para todos os nomes do mundo

Quando se pensa em algo tão plural e diverso como a existência humana, é difícil imaginar um elemento unificador comum à totalidade dos povos, independente dos aspectos sociais e vivências que os cercam, em todos os cantos do mundo. Apesar de a música, a arte e o futebol serem elementos muito presentes no cotidiano de grande parte das pessoas, ainda assim é complexo considerá-los como algo mais profundo que um ópio diário ou um elemento de fuga através dos sentidos e sentimentos. A religião possui tantas nuances e variações que sua mera existência enquanto conceito universal esbarra em suas próprias particularidades. Qual é, portanto, a linguagem universal à humanidade? Qual a canção que, quando tocada, faz dançar todos os nomes que existiram, existem e existirão sob o céu?

Um dos padrões mais fascinantes da natureza é o trabalho como força motriz para todo e qualquer progresso desenvolvimentista. Formigas e abelhas se distribuem e dividem-se em organizações centradas na força e na estruturação do ato de trabalhar. É somente assim que sobrevivem. Desde a pré-história, a humanidade desenvolveu-se e refinou-se social e tecnologicamente graças à evolução do trabalho. Trabalhar é, mais do que somente algo cotidiano, um elemento essencial para a sobrevivência na Terra. Não existe sobrevivência sem trabalho.

Curioso pensar, também, como não existe opressão surgida sem relacionar-se à divisão do trabalho. Toda forma de ataque e exploração é direta e inevitavelmente relacionada a um elemento estrutural causado em algum ponto pela exploração do trabalho. O racismo é herança dos modos de produção escravistas potencializados pelas Grandes Navegações, assim como o machismo e a misoginia patriarcal originam-se e perpetuam-se, segundo Friedrich Engels, desde a divisão doméstica do trabalho na pré-história. A homofobia surge a partir da predileção por um modelo de família cuja existência é voltada para a lógica de produtividade industrial.

Mais do que somente social, não há opressão que não possua um motivo econômico. Então, por que essas explorações ainda continuam tão presentes, uma vez que aqueles que a sofrem são profundamente mais fortes, numerosos e resistentes do que aqueles que lucram com esses malefícios, sentados em cima de uma estrutura assassina? E qual o valor social daquele que, enfraquecido e maltratado pelo tempo e pelo labor excessivo, não mais pode contribuir para o trabalho social? E quanto aos que não mais estão entre nós, qual valor possuem?

Quando se pensa nas coisas somente sob a ótica do valor, é inevitável enxergar tudo como algo passivo de um mero e oportuno descarte. De que vale uma ampla floresta cujas árvores ocupam um terreno que, se desmatado, poderia alimentar incontáveis pessoas? De que valem os falecidos que ocupam uma planície que, se inundada, servirá para gerar energia para todo um país? De que valem as vidas, os terrenos e as memórias que ousam entrar no inefável trilho do progresso? “O que chamam de progresso é quando o homem pega seu maldito dedo, aponta para a natureza e clama tê-la conquistado”.

Essa é uma frase dita por um dos moradores de Nazaretha, conjunto montanhoso de vales e planícies anteriormente chamado de Vale das Lamentações, onde pode-se escutar as lamúrias de todos aqueles que foram levados pela enchente e, não menos importante, onde centra-se a ação de “Isso não é um enterro, é uma ressurreição”, filme de 2019 dirigido por Lemohang Jeremiah Mosese. Realizador nascido no Lesoto, país enclave na África do Sul, e radicado na Alemanha, possui um cinema profundamente intrigante e autoral que se centra, além das noções de territorialidade e cultura, especialmente em metáforas bíblicas e em noções de martírio em relação aos seus personagens e narrativas. “Mãe, estou sufocando. Esse é meu último filme sobre você”, de 2016, já se apoia profundamente na Via Crucis como metáfora central para estabelecer uma relação transcendental entre maternidade, pátria e colonialismo.

Já em sua obra-prima de 2019, utiliza de uma centralização da noção cristã de martírio para relacionar as noções de ancestralidade e território, opondo-as à opressão econômica, apoiada na muleta do progresso que, em nome do futuro, destrói todo o passado e desidrata as possibilidades do presente. Interessante pensar em como Lemohang utiliza-se de pouquíssimos planos gerais para estabelecer as ações, preferindo os close-ups ou os planos médios que se aproximam através dos zooms, perpetuando os rostos de seus personagens e, consequentemente, suas emoções e vivências. Quando há um plano geral, atua muito mais para estabelecer os territórios selvagens, com a terra sempre ocupando um espaço diminuto no quadro em relação ao céu, o que parece nos dizer que, além de universal, trata-se de um acontecimento que transcende as meras noções de geografia, influenciando na essência do que é ser humano e em sua consequente ligação espiritual com o caminho que perpassa todos aqueles males.

 A centralidade dos planos detalhes e o uso de lentes mais abertas, aliada à proporção de tela próxima a um 4:3, cria um mundo, ainda que possua traços culturais e geográficos muito característicos do Lesoto e de seus habitantes, cujas nuances e idiossincrasias poderiam pertencer a qualquer um dos cantos do mundo. A luta de Mantoa, uma anciã brilhantemente interpretada pela mágica Mary Twala, contra um lobby empresarial gigantesco poderia tranquilamente ser transportada para o cerne de “Aquarius”, de Kléber Mendonça Filho, assim como o drama da expropriação perante uma enchente pode ser pensado também sob a ótica da obra literária “O chão sobre as águas”, da escritora goiana Simone Athayde. Para além de sua construção magistral e da valorização da cultura e dos valores locais, a força da obra de Lemohang Jeremiah Mosese está em sua universalidade, em especial ao tratar o não pertencimento como uma questão inerentemente humana.

 Em uma obra desse calibre e com uma delicada temática, em especial ao ser protagonizada por uma personagem idosa, é tentador abandonar a estética em detrimento de um teor social pasteurizado ou, pelo contrário, realizar algo socialmente abominável ao olhar somente para a estética. Lemohang, entretanto, é brilhante ao compor os planos de uma forma não somente a descrever muito bem os espaços com suas panorâmicas, mas especialmente ao controlar muito bem o que está em foco e o que está desfocado. Destaca-se como os funcionários da empreiteira, sempre responsáveis por destruições e ruídos externos, não somente jamais tem seus rostos mostrados, como nunca aparecem sequer em foco nos planos, reduzindo-se a meros borrões amarelos. Ainda mais fantástico é como os planos servem de holofote para a oralidade, ponto central da obra, simbolizada pela figura do Narrador e de seu instrumento musical, aflorada por diálogos e monólogos fantásticos que poderiam tranquilamente saírem de livros de poemas.  

Assim como, comumente, esperamos que um filme nos guie rumo a uma resolução narrativa, aguardamos da vida a inevitável chegada da morte. Mas e se ela não for o fim? E se todas as pessoas que cruzamos pelo caminho e que não mais podemos tocar nos guiam e apoiam ao longo de toda a caminhada? E se a ressurreição for não através da carne, mas através do martírio cujo caminho serve de inspiração e resistência para as gerações futuras? Assim como Mantoa nunca esteve viva em toda a obra, o Lázaro de “Isso não é um enterro...” não é ressuscitado pelo Messias, mas sim pela noção de coletividade que alimenta todos que o cercam e que, inspirados em sua dança e na luta de sua mártir, avançam rumo à morte certa, mas que é o único caminho através do qual podem permanecer vivos. “Nós acabamos onde começamos. E recomeçamos tudo de novo. Com novos sonhos, novas esperanças, novas ambições e perspectivas. Quem sabe talvez até com um novo Deus?”

CULTURA
Secult Goiás terá programação especial na Semana do Patrimônio 2024

A Secretaria de Estado da Cultura (Secult) também terá atividades dentro da programação da Semana do Patrimônio, que será realizada de 10 a 18 de agosto. O evento, direcionado a todos os públicos, é organizado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em parceria com diversas instituições culturais e educacionais.

A iniciativa visa celebrar e valorizar o patrimônio cultural, oferecendo circuitos arquitetônicos, feiras de artesanato, visitas mediadas e apresentações musicais, com atividades variadas e exclusivas espalhadas por diversos pontos da cidade.

O roteiro da Secult Goiás será aberto na segunda-feira, 12, às 19h, em solenidade no Teatro Goiânia, com apresentação da Orquestra de Violeiros. Entre as ações programadas estão ainda exibição de filmes, passeio turismo pedagógico, visitas guiadas a espaços culturais, como o Centro Cultural Marietta Telles, Teatro Goiânia, Museu Pedro Ludovico, Vila Cultural Cora Coralina, Museu da Imagem e do Som, Centro Cultural Martim Cererê, e canteiros de igrejas históricas no interior do Estado.

A secretária de Estado da Cultura, Yara Nunes, ressalta a importância da iniciativa, tendo em vista o alcance e geração de vínculo com o patrimônio cultural que atividades como estas despertam no público.  “A Secult Goiás reafirma seu compromisso em promover o acesso à cultura e a consciência sobre a importância do patrimônio para a identidade goiana e para as futuras gerações”, concluiu.

A Semana do Patrimônio conta com a colaboração do Governo de Goiás, Sesc, Prefeitura de Goiânia, Universidade Estadual de Goiás, Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Goiás (CAU/GO), e com o apoio do Ministério da Cultura e do Governo Federal.

Confira a programação da Secult

Dia 12/08  

19h – Solenidade de Abertura

Apresentação da Orquestra de Violeiros

Local: Teatro Goiânia

Dia 13/08

9h – Visita guiada ao Centro Cultural Marietta Telles

10h – Visita guiada ao acervo do Museu da Imagem e do Som (MIS)

10h às 12h – Canteiro aberto – consiste em convidar as pessoas para visitarem o canteiro e conhecerem a obra e os trabalhos de arqueologia que estão sendo realizados

Obra: Igreja Nosso Sr do Bonfim – Silvânia/GO

19h – Cine Patrimônio, com exibição do curta-metragem:

“Art Déco Oculto” (2022, 30 min, livre) e “Patrimônio Adormecido Art Déco de Goiânia” (2004, 09 min, livre)

Mesa redonda com participação do Gutto Lemes

Local: Vila Cultural Cora Coralina

Dia 14/08

9h – Visita guiada ao Teatro Goiânia  (Apresentação histórica) 

10h às 12h – Canteiro aberto  – consiste em convidar as pessoas para visitarem o canteiro e conhecerem a obra e os trabalhos de arqueologia que estão sendo realizados

Obra: Igreja Nossa Sra do Rosário dos Pretos – Jaraguá/GO

19h – Cine Patrimônio, com exibição do longa-metragem:

“Retratos Fantasmas”, de Kleber Mendonça Filho (2023, 91 min, 12 anos)

Local: Vila Cultural Cora Coralina

Dia 15/08

9h – Visita guiada ao Museu Pedro Ludovico

10h às 12h – Canteiro aberto – consiste em convidar as pessoas para visitarem o canteiro e conhecerem a obra e os trabalhos de arqueologia que estão sendo realizados

Obra: Igreja Paróquia Catedral de Sant’Ana – Goiás/GO

19h – Cine Patrimônio, com exibição do curta-metragem:

“Art Déco Oculto” (2022, 30 min, livre) e “Patrimônio Adormecido Art Déco de Goiânia” (2004, 09 min, livre)

Mesa redonda com participação do Gutto Lemes

Local: Vila Cultural Cora Coralina

Dia 16/08

9h – Passeio turismo pedagógico guiado para escolas nos 11 bens tombados art déco da Praça Cívica.

Apoio: Guia de turismo especializado no art déco goianiense – Gutto Lemes

10h às 12h – Canteiro aberto – consiste em convidar as pessoas para visitarem o canteiro e conhecerem a obra e os trabalhos de arqueologia que estão sendo realizados

Obra: Museu Ferroviário – Pires do Rio/GO

17h – Apresentação Capoeira 

Praça Cívica (ao lado do Centro Cultural Marietta Telles)

Dia 17/08

9h – Ação “Clique Verde”

Acolhimento e ponto de encontro no Centro Cultural Martim Cererê

Deputada aprova dois projetos para tratamento de escoliose e divulgação de festividades

A deputada estadual Vivian Naves (PP) aprovou, em segunda votação na Assembleia Legislativa de Goiás (ALEGO), dois projetos de lei de sua autoria. O Projeto de Lei 742/2023 institui a Política Estadual de Diagnóstico e Tratamento da Escoliose em Crianças e Adolescentes. O objetivo é implementar medidas como campanhas educativas e ações de busca ativa, envolvendo as secretarias de saúde e educação, com foco na detecção precoce da doença e no apoio ao tratamento necessário, seja cirúrgico ou com órtese.

O segundo projeto aprovado, o PL 816/2023, propõe a criação de um Calendário de Eventos Religiosos no Estado de Goiás. A iniciativa visa organizar e definir antecipadamente a agenda anual desses eventos, permitindo que o Poder Público contribua de forma planejada na divulgação das festividades, que possuem relevante valor socioeconômico para o estado.

“Nossa função como legisladores, ao meu ver, é muito essa de fomentar estes muitos assuntos que, por vezes, não estão entre os temas centrais das políticas públicas, o que é natural em virtude do tamanho da demanda, mas que são pilares e imprescindíveis para a vida de muita gente. Se é importante para alguém, é nossa obrigação tratar aquilo com a maior atenção possível. Claro que temos nossas bandeiras, mas estamos sempre abertos a sugestões e prontos a levar ao debate com os colegas os muitos pedidos de ajuda que recebemos. O parlamento é uma caixa de ressonância da sociedade e eu me honro em poder contribuir”, comenta Vivian.

Com essas aprovações, os projetos agora seguem para sanção do governador Ronaldo Caiado (UB). Estes são os mais recentes entre as 16 proposituras apresentadas por Vivian Naves que já foram validadas pela Alego durante seu mandato.

PERISCÓPIO
Depois da ditadura, Eurico Dutra se lançou candidato presidencial e Barão de Itararé podia fazer graça

"Atarefado com a campanha política e abafado com a onda de boatos, afastou-se do Ministério da Guerra o General Gaspar Dutra, abrindo uma vaga para o seu distinto colega de armas e bagagens, o General Góis Morteiro. Já amanhã os dois militares trocarão improvisos e dirão coisas amáveis entre si, segundo o hábito que se generalizou entre os oficiais de igual patente, sobretudo generais. Deixando o Gabinete Vargas, o General Dutra vai dedicar-se aos estudos de oratória inflamada preparar-se para estafantes discursos de praça pública sem direito a copo d'água. Homem de idade média, está disposto a tudo empenhar para conseguir eleitores - o que representa espírito de sacrifício. O seu substituto, por sua vez, deixou um bom emprego em Montevidéu para dar uma mãozinha na liquidação do antigo Estado Novo. Espera-se que o General Góis Morteiro inicie, depois de amanhã, uma série de entrevistas com que costuma dar enchimento aos jornaizinhos de quarenta centavos" (A Manha, dia 8 de agosto de 1945)

O jornal "A Manha", editado por Apparício Torely, o Barão de Itararé, trazia humor ao jornalismo político brasileiro. No dia 9 de agosto de 1945, o General Eurico Gaspar Dutra deixava o Ministério da Guerra para se lançar candidato presidencial nas primeiras eleições diretas desde 1930. O General Góis Monteiro, cujo nome virou trocadilho no jornal do Barão, assumiria o ministério. O Estado Novo envelheceu e estava com os dias contados. Naquele tempo, o mundo se levantava dos escombros da Segunda Guerra Mundial e se assustava com as bombas atômicas lançadas no Japão. Aqui no Brasil, Getúlio Vargas bem que tentou ficar no poder até as eleições de dezembro de 1945, mas ele saiu pouco tempo antes, após pressão dos militares.

Os brasileiros se preparavam para viver a vida sem Vargas no poder e voltar a eleger Presidente da República pelo voto direto, secreto e fiscalizado pela Justiça Eleitoral. Dutra saiu candidato carregando consigo os eleitores varguistas. Pelo lado da oposição, a recém criada UDN também lançaria um militar como candidato: o Brigadeiro Eduardo Gomes. Aos poucos, o Brasil voltava a escolher seu presidente e a tirar um sarro dos políticos.