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O Entorno do Distrito Federal, segunda região mais populosa de Goiás, está prestes a receber um impulso significativo em sua economia local. Nesta quarta-feira, 14, o governador Ronaldo Caiado assinou a ordem de serviço para a construção do Mercadão de Santo Antônio do Descoberto, um novo centro comercial que abrigará pequenos empreendedores da cidade.
O Mercadão contará com 305 bancas e uma unidade do Vapt Vupt, oferecendo quase 10 mil metros quadrados de área coberta e refrigerada. "Vamos transformar a vida dessa cidade, que tem uma cultura de feiras," afirmou o governador. "Será um espaço moderno onde os feirantes poderão comercializar seus produtos com mais infraestrutura e dignidade."
O projeto, que faz parte das ações do Goiás Social, coordenado pela Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), visa a geração de emprego e renda na região. Com um investimento de R$ 39 milhões, o Mercadão tem previsão de ser entregue em novembro de 2025. O terreno para a construção foi doado pela prefeitura local.
Joel de Sant’Anna, secretário da SIC, destacou a importância do projeto para a organização e modernização da feira. "Vamos organizar aqui a feira que acredito ser a mais antiga, tradicional, porém a mais desorganizada do Entorno. E vamos mobiliar o espaço para que os mercadores estejam bem equipados, podendo trabalhar com infraestrutura e mais dignidade", afirmou o secretário.
O prefeito de Santo Antônio do Descoberto, Aleandro Caldato, reforçou que o Mercadão será o melhor centro comercial que a cidade já teve, com autossuficiência em energia por meio de um sistema solar. "Estamos investindo para dar qualidade de vida às pessoas. É um momento muito especial," completou o governador.
Expansão dos Mercadões Goianos
O Mercadão de Santo Antônio do Descoberto faz parte de um projeto mais amplo que inclui a construção de outras unidades em Valparaíso de Goiás, Novo Gama, Cidade Ocidental, Luziânia e Planaltina de Goiás. A primeira unidade, em Águas Lindas de Goiás, está em fase de acabamento e tem previsão de entrega para o segundo semestre deste ano. No total, os sete Mercadões receberão um investimento de R$ 259 milhões.
Caroline Fleury, secretária do Entorno do Distrito Federal, destacou o impacto positivo que essas ações terão na economia local. "O Entorno, antes esquecido, vê mudanças significativas que geram emprego formal e movimentam a economia. A feira, que hoje só funciona aos finais de semana, passará a abrir todos os dias, absorvendo todos os feirantes e oferecendo um espaço de qualidade," concluiu a secretária.

Corte entende que lei não impede investigação do MP e da polícia

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A frequência esporádica e preocupante de incêndios que vem acometendo áreas periféricas de grandes cidades é uma das várias questões brasileiras que não têm tanta luz jogada ou explicações alcançadas sobre essas situações. No final de junho deste ano, um incêndio considerado de grande proporções pelas forças de segurança, atingiu dezenas de residências na comunidade Olaria, no bairro Campo Limpo, em São Paulo. Foram cerca de 1.500 metros quadrados que viraram cinza. Felizmente ninguém ficou ferido. Cerca de 300 famílias foram prejudicadas e traumatizadas.
Em janeiro deste ano, cerca de 1.200 pessoas foram acometidas por um incêndio no bairro Real Parque, localizado no distrito do Morumbi. 320 casas pegaram fogo. A causa do incêndio foi dada como desconhecida. Baseado em informações dos Corpos de Bombeiros de São Paulo, em 2002, na favela próxima do Marginal do Pinheiro, 1.131 famílias também foram vítimas de incêndios.
Também em janeiro a favela de Coelhos, na Ilha do Leite, localizada no centro de Recife, sofreu com a desgraça das chamas que começaram às sete e meia da manhã. As casas de palafitas carbonizaram rápido.
O que se repete em casos como esses são a ausência de conclusões investigativas e contextos instáveis no que se refere à direito à moradia e documentação das residências presentes nesses locais. E claro, o interesse de todas áreas serem desocupadas por essas famílias para algum objetivo que não vai a favor dos interesses de empresários e políticos beneficiados por essas decisões.
Não existe atenção e política pública por parte do Estado destinadas a essas periferias e, por conta da falta de prevenção e melhorias dos gestores, tragédias acabam sendo mais comuns do que deveriam. Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), entre o período de 2001 e 2016, as favelas localizadas nas áreas mais valorizadas podem ter até duas vezes mais ser acometidas por incêndios do que bairros que o metro quadrado com valor na média ou abaixo.
As comunidades se tornaram mais valorizadas após a operação urbana, o estudo revelou um aumento de 80% no risco dessas favelas sofrerem incêndios criminosos. O valor da localização e o aumento dos incêndios existe e não pode ser ignorada. É nítido e cruel a falta de investigação e conclusões em relação a esses casos que beneficiam um setor econômico. Se trata do despejo de famílias vulneráveis socialmente que, segundo o estudo, tem um aumento que não passa por coincidência.
Em Goiânia, 2005, não houve incêndio, mas houve a remoção violenta e criminosa de 3.000 famílias que ocupavam o bairro Parque Oeste Industrial em Goiânia. A comunidade era chamada Sonho Real. 800 pessoas foram detidas, 16 feridos e três mortos. Só em janeiro de 2020 464 famílias receberam escrituras das casas que ocupam no Residencial Real Conquista, na região Sudoeste da Capital.
Hoje, a área no Parque Oeste Industrial que era ocupada pelos moradores tem prédios residenciais enormes, feitos pelas predadoras construtoras civis. Difícil escrever que a morte é usada como instrumento de mudança nos grandes capitais. Em alguns momentos nítidos como desocupações entre polícia e moradores em conflitam matam, e em outros momentos mais silenciosos, com a falta de investigações e a devida atenção a incêndios em zonas valorizadas pelo mercado imobiliário que coincidentemente assumiram frequência.

A proposta é de autoria do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado

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A informação é do Estadão

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