A musa do Boi Garantido, Tamires Assis, obteve uma medida protetiva contra Davi Brito, campeão do “Big Brother Brasil 24”, com quem teve um breve relacionamento. A decisão, que se tornou pública nesta semana, surge após Tamires alegar que se sentia ameaçada durante o namoro. A medida protetiva foi concedida em um contexto onde as alegações de abuso e controle tornaram-se centrais para o processo.

Davi tentou reverter a medida na Justiça, afirmando que seu status de figura pública e influenciador seria suficiente para justificar a revogação das ordens restritivas. No entanto, o juiz responsável pelo caso não acolheu seu pedido, destacando que a proteção à integridade física e psicológica da requerente prevalece sobre qualquer argumento de status social. O magistrado deixou claro que, independentemente da fama, a segurança de Tamires era prioritária.

As alegações de Tamires contra Davi são graves e incluem ameaças com arma de fogo, além de um comportamento controlador e abusivo que, segundo ela, causou danos psicológicos significativos. O caso ganhou repercussão, especialmente considerando o contexto de crescente atenção às questões de violência doméstica no Brasil. A defesa de Davi, em um documento enviado ao Ministério Público em agosto, argumentou que a medida protetiva era desnecessária, pois o ex-BBB não tinha a intenção de retomar o relacionamento com Tamires.

Entretanto, o Ministério Público reforçou as alegações de Tamires e decidiu ignorar o pedido de revogação da medida. A defesa de Davi expressou preocupação com a possibilidade de que sua imagem pública estivesse sendo prejudicada pela manutenção da medida, acusando Tamires de buscar vingança pessoal. A equipe jurídica de Davi afirmou que a proteção imposta estava causando danos irreparáveis à sua reputação e carreira, enfatizando que ele nunca havia ameaçado a ex-namorada.

A situação se agravou quando Davi, temendo a possibilidade de prisão sob a Lei Maria da Penha, solicitou um habeas corpus preventivo no dia 6 de outubro, mesmo sem uma ordem de prisão já decretada. Ele argumentou que Tamires teria iniciado o processo judicial de forma abusiva, após ter sido acionada judicialmente por ele. Essa manobra evidenciou a preocupação de Davi em evitar consequências legais mais sérias.

O Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas reafirmou a validade da medida protetiva em uma decisão no dia 2 de outubro, ressaltando que a proteção à integridade da requerente é um direito fundamental garantido pela Constituição. O juiz foi claro em afirmar que as alegações de Davi sobre os danos à sua imagem não se sobrepõem à necessidade de garantir a segurança de Tamires.

Esse desdobramento marca um capítulo tenso na vida pessoal e profissional de Davi Brito, que agora enfrenta desafios legais significativos e uma mancha em sua imagem pública. A situação continua a ser monitorada de perto, com novas atualizações esperadas nos próximos dias, enquanto a discussão sobre a violência de gênero e os direitos das mulheres permanece em evidência na sociedade brasileira.